31 julho, 2008

Fui de férias....mas volto


A partir de agora, iremos fazer as nossas postagens via wireless, com vários computadores, a partir de locais públicos de diferentes pontos do país, só para para chatear e dar mais trabalho a algumas almas curiosas.






PS: A partir do momento em que os esqueletos começaram a brotar do chão do quarteirão dos CTT, decidimos manter os nossos armários fechados por algum tempo, até que a CMB se pronuncie sobre o que pretende fazer com a necrópole (re)posta a descoberto (que abrange para além do Quarteirao dos Correios, o Largo Carlos Amarante, Raua do Raio, Cangosta da Palha etc), ou até terminarmos o nosso período de férias(?)

Até já


27 julho, 2008

Construtores civis de Braga aderem ao Programa "Novas Oportunidades"

Contra factos não há argumentos, mas isto sensibilizou os nossos construtores cá do burgo e foram eles próprios os primeiros a aderirem ao programa, impondo-o de seguida aos seus colaboradores.


15 julho, 2008

O sub-desenvolvimento político: o seu reflexo é a política vista como profissão


Difícil conceber como honestos os desígnios daqueles que elegem a política como ocupação exclusiva. A desfaçatez cede quando o profissional da política utiliza a conquista do poder para atingir propósitos de natureza pessoal e familiar.
Os políticos profissionais a que me refiro são aqueles que não exercem outra profissão definida além daquelas actividades relacionadas ao preenchimento de cargos públicos eletivos, sendo que é a partir do perverso sistema da conquista de mandatos públicos que essas pessoas se mantêm, tal qual gigolôs, empregando os parentes e adquirindo bens e mais e mais privilégios não alcançados pelas vias do trabalho árduo, este comum apenas aos trabalhadores que são os verdadeiros geradores de riquezas.
A política para essas pessoas é vida e morte, pois não aceitam nem mesmo que a vontade popular os afaste da vida pública. No intuito de se preservarem nas posições de poder corrompem a vontade popular, compram votos, aproveitando-se da miséria da população, mentem, abusando da credulidade de alguns, convertem antigos adversários em aliados, pelo suborno ou ameaça; enfim, socorrem-se das ferramentas de que os políticos profissionais são mestres no manejo: improbidade administrativa, corrupção eleitoral, nepotismo, mentira e perseguição.
Uma breve reflexão sobre os actores com militância na política mais próxima irá revelar uma situação para a qual, a princípio, muitos ainda não compreenderam a importância e o reflexo, como chaga para o desenvolvimento regional. De um lado temos os “barões da política”, que são aqueles que sobrevivem às custas das mesmas práticas atribuídas ao “baixo clero” da actividade pública, com o diferencial de que esses destacados oligarcas aplicam os grandes golpes e realizam as maiores “maracutaias”.
Esses predadores mimetistas em geral não têm profissão definida muito menos exercem o papel de geradores de riquezas, podendo até dispor de um grande património, porém, este foi construído às custas de muita corrupção e desvio de recursos públicos. O sistema do parasitismo político também conta com os políticos profissionais do “baixo clero”, que são aqueles que vivem a esmolar perante os poderosos, a dar pequenos e sucessivos golpes em candidatos a deputados abastados e inexperientes.
Esse segmento tem o encargo típico de “pequenos correctores de votos”, contribuindo, com sua repulsa ao trabalho honesto, para o estrelato eleitoral promovido pelos mimetistas predadores da política.
Os integrantes desse segmentos sonham em crescer na actividade para a qual se sentem vocacionados, alcançando o topo do perverso sistema, contudo, como são rasteiras as suas práticas, sendo reconhecidos pela população como meros lacaios dos poderosos, e, mais, como não interessa aos “barões da política” o desenvolvimento social de tais “inconvenientes” indivíduos, não recebem mais que uma votação pífia quando se aventuram em candidaturas geralmente a vereador.
Por tudo que foi exposto, constatamos que a comunidade somente obterá um salto de qualidade na sua classe política, quando ela varrer efectivamente da actividade pública os profissionais da política, que não exercem qualquer outra actividade que lhes garanta a sobrevivência, uma vez que esses, pelo exacerbado apego ao poder, são os que cometem, como ferramentas de sobrevivência política, os maiores actos de corrupção, nepotismo, mentira e perseguição, atravancando o desenvolvimento económico e apropriando-se para si e para a família oligarca, da maior parte das riquezas produzidas pelos cidadãos honestos, que se vêem espoliados por meio dos impostos arrecadados pelo Estado que são destinados quase que exclusivamente para a manutenção de uma casta de malfeitores.
Luiza Sales

08 julho, 2008

Depois de Maiakovskij

Na primeira noite, eles aproximam-se e colhem uma flor do nosso jardim.
E não dizemos nada.

Na segunda noite, já não se escondem, pisam as flores, matam o nosso cão.
E não dizemos nada.

Até que um dia, o mais frágil deles, entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a lua, e, conhecendo o nosso medo, arranca-nos a voz da garganta.

E porque não dissemos nada, já não podemos dizer nada.

(Majakovskij, 1894-1930)


Incrível é que, após mais de cem anos, ainda nos encontremos tão desamparados, inertes e subjugados aos caprichos da ruína moral dos poderes governantes, que vampirizam o erário, aniquilam as instituições e deixam aos cidadãos os ossos roídos e o direito ao silêncio: porque a palavra, há muito se tornou inútil
- até quando?...

05 julho, 2008

Mais um esqueleto saído do armário....

Miguel Brito, há 8 (oito) anos questionou a existência de indícios de enriquecimento anormal de pessoas ligadas à CMB... O caso esteve fechado (num armário de esqueletos) durante oito anos...... esteve quase, quase arquivado devido alegadamente ao facto de muitos agentes da PJ estarem envolvidos no cado "Apito Dourado".

Agora, entrou em acção o MP e o caso promete transformar-se num autêntico "betão dourado" e promete muita, mas mesmo muita fruta....
Deixo o leitor com um excerto publicado na edição de hoje de "O Balcão". Os parêntesis são nossos



MP pede urgência na investigação a Presidente, autarcas e técnicos

Segundo a fonte, a ordem foi dada pelo magistrado José Barreto Nunes que, entre outras funções – nomeadamente no Tribunal da Relação de Guimarães -, coordena o MP nas comarcas do Baixo Minho, reportando-se ao Procurador Geral da República, Pinto Monteiro.
A ordem pode, agora, oito anos volvidos sobre a abertura do inquérito (mais vale tarde do que nunca), dar celeridade ao caso (Grande Pinto Monteiro), até porque está em causa a honra e o bom nome do autarca socialista, Mesquita Machado e de outros vereadores e técnicos. O edil tem dito estar “tranquilo” à espera do desfecho (como sempre né?).
Até ao momento, nenhum deles foi constituído arguido, apesar de se terem realizado várias diligências, nomeadamente junto de bancos comerciais (depositavam menos do que o salário mensal?).
O inquérito foi aberto após declarações do vereador do CDS, Miguel Brito, questionando “a existência de indícios de enriquecimento anormal”. Foi, de seguida, enviado para a PJ/Porto, a qual, ao fim de quatro anos, e sem ter realizado investigaçãode vulto, propôs o seu arquivamento (tráfico de influências?).
Essa proposta foi rejeitada pelo MP, tendo, então, a PJ iniciado as investigações, que, mesmo assim, estiveram paradas, alegadamente devido ao envolvimento de muitos agentes nas investigações do «Apito Dourado».
Neste caso, Mesquita Machado tem-se declarado “inocente” (onde é que eu já vi este filme?) e “completamente à vontade”, tendo mesmo solicitado, já há dois anos, que fosse concluído com urgência.

04 julho, 2008

61 anos após Roswell, Fenómeno do tipo alienígena no Centro Escolar da Naia em Braga.

A 2 de julho de 1947, em Roswell, Novo México, caiu um OVNI.
Os EUA dizem que foi um balão sonda secreto.

Se de facto fosse um balão, porque motivo fizeram um cordão de isolamento da área, levando destroços em vagões de comboio, sobrevoados por aviões? Porque? Tanto sigilo?

A 2 de Julho de 2008, mais precisamente no dia da comemoração do 61º aniversário, um novo fenómeno do tipo alienígena parece ter ocorrido no “Centro Escolar da Naia”, local que parece ser bastante propício para acontecimentos insólitos como os que apanharam recentemente o Presidente Mesquita Machado envolvido em negociatas pouco claras, que, segundo o mesmo e após dizer que era mentira, reconheceu que era verdade, mas.... sofismável.

A notícia de hoje do Diário do Minho, em que eram reproduzidas declarações de vários interlocutores é que voltava a lançar a dúvida ao aludir:
- à "queda de placa da cobertura" (segundo fonte não identificada),

- à "queda de uma pequena coisa" (de acordo com a Coordenadora do Centro Escolar),

- ao "incidente que poderia ter assumido proporções preocupantes" (também por uma fonte não identificada) e

-aos "trabalhos de pichelaria" referidos pelo engenheiro responsável pela obra.

Este engenheiro afiançava até que tais trabalhos visavam corrigir um "defeito de construção detectado antes da inauguração do Centro", resultante da "urgência em abrir o Centro em Setembro de 2007" que estava implícita às suas declarações.

Apenas 6 questões:

1 - Afinal, qual a razão de tanto secretismo se realmente nada de especial aconteceu?

2 - Porquê tantas versões, tantas pressões, tantas contradições e tanto silêncio?

3 - Será que isolaram a área do incidente de forma a mantê-la fora do alcance dos mirones?

4 - Qual o interesse da CMB em querer "abafar" esta situação?

5 - Porque é que a Direcção do Centro Escolar alinha pelo mesmo diapasão da CMB?

6 - Tratar-se-ia de uma hipotética visita relâmpago da Ministra da Educação a este centro escolar?

Eu compreendo a preocupação do presidente da Câmara de Braga em abafar este "fenómeno", mas ele tem que se convencer de que este e outros casos estão a marcar o princípio do seu fim. E se acha o contrário, lembre-se da velha máxima do Dr. Álvaro Cunhal:

"Olhe que não, olhe que não"!!!