30 outubro, 2010

Tempo de austeridade? mas não para todos

Os de cima, são ex-ministros e ex-deputados (daqueles que fazem favores) corruptos. Estes senhores nunca exerceram uma profissão e são os chamados proffissionais da política. Hoje são quase todos administradores da banca, empresas e institutos públicos e empresas privadas com ligações menos claras (que à luz do cidadão são claríssimas) ao poder.

20 outubro, 2010

Medina Carreira. Não se pode clonar?

Henrique Medina Carreira tem uma carreira académica e profissional de grande prestígio. Há mais de 20 anos que alerta para os erros que os políticos vêm cometendo em prejuízo do povo que dizem beneficiar. Medina Carreira concedeu hoje uma entrevista a João Marcelino, director do 'DN', onde esclarece muitos temas que estão em cima da mesa desde que a crise económica teve o seu início. Respostas demolidoras, das quais aqui deixamos algumas passagens.

"(...) O primeiro-ministro não tem estratégia nenhuma na cabeça senão andar a fazer espectáculo e ir conciliando as circunstâncias para ver se vai durando. Aliás, este primeiro-ministro foi realmente uma desgraça para o País: nem tocou nos aspectos financeiros, nem tocou nos aspectos económicos (...)"

"(...) A chamada consolidação de que o ministro Teixeira dos Santos e o primeiro-ministro falam - "já fizemos uma, podemos fazer duas ou três" - não tem assento nenhum na realidade (...)"

"(...) Havendo menos rendimento, porque os salários baixam e os impostos aumentam, a população vai consumir menos. É a evolução natural (...)"

"(...) Quando chegarmos a 2013, saem as Scut e começam a entrar as parcerias público-privadas no Orçamento. Mil milhões, mil e seiscentos milhões, mil e quinhentos milhões todos os anos! Depois de termos isto arrumado, aparece a desarrumação. Nessa altura, é quase com certeza necessário outras medidas (...)"

"(...) O real problema é a economia. Não temos justiça que funcione, a nossa educação é uma miséria, a burocracia é um inferno, a corrupção (...)"

"(...) O Simplex foi importante, mas o meu amigo faz uma sociedade em 50 minutos e depois espera seis meses para lhe darem uma autorização para pôr um toldo ou para abrir a porta. Não há uma visão global. Este Governo é um Governo de fogachos. O Simplex é muito bom. E o resto?! (...)"

"(...) O mapa autárquico de mil oitocentos e tal não presta. Temos 30% de municípios com menos de dez mil habitantes... O que pagam de impostos não dá para o presidente da câmara, o chauffeur e a secretária! (...)"

"(...) 4500 freguesias é um disparate! E, no mapa autárquico, sabe porque não se mexe? Porque há presidentes de câmara que têm de ir tratar da vida para outro sítio. Não se faz nada que mexa em interesses! Empresas municipais - suprimir aí a eito (...)"

"(...) Não preconizo que se mexa no Estado Social, em pessoas com 300 euros de reforma, que já são uma desgraça. Mas é acabar com as despesas inúteis todas... Há coisas que deve ser o ministro das Finanças a autorizar. Os carros devem ser modelo médio para ministros, e têm de durar cinco ou seis anos. Quando fui ministro, tinha um carro recuperado da sucata da alfândega de Lisboa (...)"

"(...) O Ministério das Finanças não merece crédito! E o Ministério das Finanças era das coisas rigorosas que havia no País. Aquilo já é considerado uma barraca de farturas (...)"

"(...) Tenho muitas dúvidas sobre os governos dos dois partidos que podem governar Portugal... Estes governos foram tomados de assalto por gente sem vida profissional, que vai para ali só para andar atrás nos carros ou para arranjar negócios. Não quer dizer que não haja pessoas capazes, mas três capazes no meio de dez incapazes assusta-me (...)"

"(...) As pessoas dos partidos políticos vão para o topo para tratar da sua vida. Quando fui para o Estado, não fui para tratar da minha vida, porque perdi dinheiro durante vários anos! Ganhava cem contos por mês no meu escritório. E quando fui ministro ganhava trinta, três anos depois (...)"

"(...) Alegre diz que o Presidente não devia ter dito não sei o quê, porque estas campanhas são só de conversa, nunca se trata de nada de essencial! Se perguntar a Alegre como é que ele mantém o Estado social, não faz ideia nenhuma, como é óbvio. São campanhas só para cumprir prazo e formalidade legal; isto não presta para nada (...)"

"(...) Não me calo, fale quem falar! Estou ao serviço do País, e, portanto, não me calo de jeito nenhum, façam o que fizerem! O próprio primeiro-ministro queria também que eu e o Mário Crespo fôssemos "resolvidos" (...)"

"(...) Só vi José Sócrates uma vez na vida. Foi em casa de António Guterres há 20 anos. Não tenho nada contra ele, tenho-o como homem de Estado que é muito mais dado à forma do que à substância, muito mais dado à aparência do que à realidade. Ele julga que os problemas se resolvem por vontade. É um homem que deveria ser um bom treinador de futebol, um homem que diz "é preciso coragem, determinação e tal". O que é preciso é competência, ponderação, ser capaz de ouvir e de assumir - isso é que é um homem de Estado. Ele não é um homem de Estado! Ele está em trânsito numa função para a qual não tem nenhuma virtude desejável no nosso país.
Continua a desligar a televisão sempre que ele fala?
Sim, sim, não quero ouvi-lo! De bola, já eu estou farto".

Estes são os políticos idolatrados pelos Tugas

Clara Ferreira Alves, Expresso

Eis parte do enigma. Mário Soares, num dos momentos de lucidez que ainda vai tendo, veio chamar a atenção do Governo, na última semana, para a voz da rua.

A lucidez, uma das suas maiores qualidades durante uma longa carreira politica. A lucidez que lhe permitiu escapar à PIDE e passar um bom par de anos, num exílio dourado, em hotéis de luxo de Paris.

A lucidez que lhe permitiu conduzir da forma "brilhante" que se viu o processo de descolonização.

A lucidez que lhe permitiu conseguir que os Estados Unidos financiassem o PS durante os primeiros anos da Democracia.

A lucidez que o fez meter o socialismo na gaveta durante a sua experiència governativa.

A lucidez que lhe permitiu tratar da forma despudorada amigos como Jaime Serra, Salgado Zenha, Manuel Alegre e tantos outros.

A lucidez que lhe permitiu governar sem ler os "dossiers"..

A lucidez que lhe permitiu não voltar a ser primeiro-ministro depois de tão fantástico desempenho no cargo.

A lucidez que lhe permitiu pôr-se a jeito para ser agredido na Marinha Grande e, dessa forma, vitimizar-se aos olhos da opinião pública e vencer as eleições presidenciais.

A lucidez que lhe permitiu, após a vitória nessas eleições, fundar um grupo empresarial, a Emaudio, com "testas de ferro" no comando e um conjunto de negócios obscuros que envolveram grandes magnatas internacionais.

A lucidez que lhe permitiu utilizar a Emaudio para financiar a sua segunda campanha presidencial.

A lucidez que lhe permitiu nomear para Governador de Macau Carlos Melancia, um dos homens da Emaudio.

A lucidez que lhe permitiu passar incólume ao caso Emaudio e ao caso Aeroporto de Macau e, ao mesmo tempo, dar os primeiros passos para uma Fundação na sua fase pós-presidencial.

A lucidez que lhe permitiu ler o livro de Rui Mateus, "Contos Proibidos", que contava tudo sobre a Emaudio, e ter a sorte de esse mesmo livro, depois de esgotado, jamais voltar a ser publicado.

A lucidez que lhe permitiu passar incólume as "ligações perigosas" com Angola, ligações essas que quase lhe roubaram o filho no célebre acidente de avião na Jamba (avião esse transportando de diamantes, no dizer do então Ministro da Comunicação Social de Angola).

A lucidez que lhe permitiu, durante a sua passagem por Belém, visitar 57 países ("record" absoluto para a Espanha - 24 vezes - e França - 21), num total equivalente a 22 voltas ao mundo (mais de 992 mil quilómetros).

A lucidez que lhe permitiu visitar as Seychelles, esse território de grande importância estratégica para Portugal, aproveitando para dar uma voltinha de tartaruga.

A lucidez que lhe permitiu, no final destas viagens, levar para a Casa-Museu João Soares uma grande parte dos valiosos presentes oferecidos oficialmente ao Presidente da Republica Portuguesa.

A lucidez que lhe permitiu guardar esses presentes numa caixa-forte blindada daquela Casa, em vez de os guardar no Museu da Presidência da Republica.

A lucidez que lhe permite, ainda hoje, ter 24 horas por dia de vigilância paga pelo Estado nas suas casas de Nafarros, Vau e Campo Grande.

A lucidez que lhe permitiu, abandonada a Presidência da Republica, constituir a Fundação Mário Soares. Uma fundação de Direito privado, que, vivendo à custa de subsídios do Estado, tem apenas como única função visível ser depósito de documentos valiosos de Mário Soares. Os mesmos que, se são valiosos, deviam estar na Torre do Tombo.

A lucidez que lhe permitiu construir o edifício-sede da Fundação violando o PDM de Lisboa, segundo um relatório do IGAT, que decretou a nulidade da licença de obras.

A lucidez que lhe permitiu conseguir que o processo das velhas construções que ali existiam e que se encontrava no Arquivo Municipal fosse requisitado pelo filho e que acabasse por desaparecer convenientemente num incêndio dos Paços do Concelho.

A lucidez que lhe permitiu receber do Estado, ao longo dos últimos anos, donativos e subsídios superiores a um milhão de contos.

A lucidez que lhe permitiu receber, entre os vários subsídios, um de quinhentos mil contos, do Governo Guterres, para a criação de um auditório, uma biblioteca e um arquivo num edifico cedido pela Câmara de Lisboa.

A lucidez que lhe permitiu receber, entre 1995 e 2005, uma subvenção anual da Câmara Municipal de Lisboa, na qual o seu filho era Vereador e Presidente.

A lucidez que lhe permitiu que o Estado lhe arrendasse e lhe pagasse um gabinete, a que tinha direito como ex-presidente da República, na... Fundação Mário Soares.

A lucidez que lhe permite que, ainda hoje, a Fundação Mário Soares receba quase 4 mil euros mensais da Câmara Municipal de Leiria.

A lucidez que lhe permitiu fazer obras no Colégio Moderno, propriedade da família, sem licença municipal, numa altura em que o Presidente era... João Soares.

A lucidez que lhe permitiu silenciar, através de pressões sobre o director do "Público", José Manuel Fernandes, a investigação jornalística que José António Cerejo começara a publicar sobre o tema.

A lucidez que lhe permitiu candidatar-se a Presidente do Parlamento Europeu e chamar dona de casa, durante a campanha, à vencedora Nicole Fontaine.

A lucidez que lhe permitiu considerar Jose Sócrates "o pior do guterrismo" e ignorar hoje em dia tal frase como se nada fosse.

A lucidez que lhe permitiu passar por cima de um amigo, Manuel Alegre, para concorrer às eleições presidenciais mais uma vez.

A lucidez que lhe permitiu, então, fazer mais um frete ao Partido Socialista.

A lucidez que lhe permitiu ler os artigos "O Polvo" de Joaquim Vieira na "Grande Reportagem", baseados no livro de Rui Mateus, e assistir, logo a seguir, ao despedimento do jornalista e ao fim da revista.

A lucidez que lhe permitiu passar incólume depois de apelar ao voto no filho, em pleno dia de eleições, nas últimas Autárquicas.

No final de uma vida de lucidez, o que resta a Mário Soares? Resta um punhado de momentos em que a lucidez vem e vai. Vem e vai. Vem e vai.
Vai.... e não volta mais.

Clara Ferreira Alves

Expresso

19 outubro, 2010

Trolha substitui professor de música em Vieira do Minho

Alguns professores que concorreram para cargos nas Actividades de Enriquecimento Curricular (AEC) em Vieira do Minho dizem que perderam o lugar para pessoas que não tinham qualificações suficientes.

De acordo com informações do Correio da Manhã, os casos considerados mais graves são o de uma professora de música substituída por um operário da construção civil, com o 12º ano de escolaridade; o de um professor de Educação Física com mestrado, substituído por um jovem licenciado que nunca leccionou e o de uma professora de Inglês, que era coordenadora, por uma técnica de turismo.

A tvi24.pt contactou a Câmara Municipal de Vieira do Minho, que afirmou que «todos os procedimentos legais foram efectuados».

Segundo o CM, os candidatos excluídos afirmam estar à frente em todos os critérios, com excepção da entrevista, e suspeitam de que alguns lugares foram atribuídos a pessoas que não pertencem ao concelho, um dos critérios de selecção. Os denunciantes disseram que vão apresentar queixa.

A Câmara de Vieira do Minho disse ainda à tvi24.pt que «o júri foi o mesmo do ano passado» e que «houve muito mais candidatos do que no ano anterior».

A autarquia recusou-se a prestar mais declarações.

17 outubro, 2010

Imaginem

Um dia destes o homem poderá estar sem emprego... mas coragem de opinião tem-na! E só podemos concordar com ele!

Imaginem que todos os gestores públicos das 77 empresas do Estado decidiam voluntariamente baixar os seus vencimentos e prémios em dez por cento. Imaginem que decidiam fazer isso independentemente dos resultados. Se os resultados fossem bons as reduções contribuíam para a produtividade. Se fossem maus ajudavam em muito na recuperação.

Imaginem que os gestores públicos optavam por carros dez por cento mais baratos e que reduziam as suas dotações de combustível em dez por cento.

Imaginem que as suas despesas de representação diminuíam dez por cento também. Que retiravam dez por cento ao que debitam regularmente nos cartões de crédito das empresas.

Imaginem ainda que os carros pagos pelo Estado para funções do Estado tinham ESTADO escrito na porta. Imaginem que só eram usados em funções do Estado.

Imaginem que dispensavam dez por cento dos assessores e consultores e passavam a utilizar a prata da casa para o serviço público.

Imaginem que gastavam dez por cento menos em pacotes de rescisão para quem trabalha e não se quer reformar.

Imaginem que os gestores públicos do passado, que são os pensionistas milionários do presente, se inspiravam nisto e aceitavam uma redução de dez por cento nas suas pensões. Em todas as suas pensões. Eles acumulam várias. Não era nada de muito dramático. Ainda ficavam, todos, muito acima dos mil contos por mês. Imaginem que o faziam, por ética ou por vergonha. Imaginem que o faziam por consciência.

Imaginem o efeito que isto teria no défice das contas públicas.

Imaginem os postos de trabalho que se mantinham e os que se criavam.

Imaginem os lugares a aumentar nas faculdades, nas escolas, nas creches e nos lares.

Imaginem este dinheiro a ser usado em tribunais para reduzir dez por cento o tempo de espera por uma sentença. Ou no posto de saúde para esperarmos menos dez por cento do tempo por uma consulta ou por uma operação às cataratas.

Imaginem remédios dez por cento mais baratos. Imaginem dentistas incluídos no serviço nacional de saúde.

Imaginem a segurança que os municípios podiam comprar com esses dinheiros.

Imaginem uma Polícia dez por cento mais bem paga, dez por cento mais bem equipada e mais motivada.

Imaginem as pensões que se podiam actualizar. Imaginem todo esse dinheiro bem gerido.

Imaginem IRC, IRS e IVA a descerem dez por cento também e a economia a soltar-se à velocidade de mais dez por cento em fábricas, lojas, ateliers, teatros, cinemas, estúdios, cafés, restaurantes e jardins.

Imaginem que o inédito acto de gestão de Fernando Pinto, da TAP, de baixar dez por cento as remunerações do seu Conselho de Administração nesta altura de crise na TAP, no país e no Mundo é seguido pelas outras setenta e sete empresas públicas em Portugal. Imaginem que a histórica decisão de Fernando Pinto de reduzir em dez por cento os prémios de gestão, independentemente dos resultados serem bons ou maus, é seguida pelas outras empresas públicas.

Imaginem que é seguida por aquelas que distribuem prémios quando dão prejuízo.
Imaginem que país podíamos ser se o fizéssemos.
Imaginem que país seremos se não o fizermos.

13 outubro, 2010

Ao que chegamos....mas que raio de país é este?



Mais um Dandy.

José Sócrates é um dos clientes da mais exclusiva (e cara) loja de Beverly Hills, onde só entra um cliente de cada vez, com hora marcada, e todo o staff de empregados ao seu dispor...

Com direito a nome escrito no vidro da montra, claro!


É o primeiro-ministro do país mais atrasado da Europa e líder de um governo que nos conseguiu atirar ainda mais para a cauda da Europa e atolar-nos em dívidas no estrangeiro até, pelo menos, ao ano 2050!!!

Soube-se agora, pelo jornal online i, que o nosso dandy, é cliente de uma das lojas mais caras do mundo!...

Sim, sim! O primeiro ministro português, que declara às Finanças ser um "teso" que só ganha 5 mil euros por mês, tem o seu nome escrito na montra da loja de novos ricos, da rua Rodeo Drive, (já de si uma rua cheia de lojas hiper luxuosas) em Beverly Hills (Los Angeles), Califórnia.

Vejam a fotografia.. . Lá está o nome, José Sócrates, só que, a seguir, tem o pouco feliz título de Prime Minister of Portugal!
Uma verdadeira afronta!...

12 outubro, 2010

Um partido que de socialista só tem o nome....In Pravda

Original : http://english.pravda.ru//world/europe/02-10-2010/115189-portugal_eu-0/

If it isn't Portugal, then it must be the European Union
02.10.2010


Draconian measures were taken this week in Portugal by the "Socialist" (only in name) Government of José Sócrates, yet another right/centre right Government asking the Portuguese people to make sacrifices, a plea repeated time and again as this long-suffering, hard-working nation slips a few cogs further back into the quagmire of misery.

And it is not because they are Portuguese. Go to Luxembourg, which tops all the socio-economic indicators, and you will find that twelve per cent of the population is Portuguese, the people who built an Empire stretching across four Continents and who controlled the coastline from Ceuta on the Atlantic coast, round to the Cape of Good Hope, the Eastern coast of Africa on the Indian Ocean, the Arabian Sea, the Gulf of Persia, the Western coast of India and Sri Lanka.

This week, Prime Minister Socrates launched another wave of his austerity packages, cutting salaries and increasing VAT, more cosmetic measures taken in a climate of laboratory politics by haughty academics devoid of any contact with the real world, a mainstay in the Portuguese elitist political class in the PSD/PS see-saw of political mismanagement which has plagued the country since its Revolution in April 1974.

The aim? To reduce the deficit. Why? Because the EU says so. But is it just the EU?

No, it is not. The wonderful system that the European Union has allowed itself to get sucked into is one in which the Rating Agencies Fitch, Moody's and Standard and Poor's, based in the USA (where else?) virtually and physically control the fiscal, economic and social policies of EU member states through the attribution of credit ratings.

With friends like these agencies and Brussels, who needs enemies?

Share

Let us be honest. The European Union is the result of a Pact forged by a frightened and trembling France, terrified of Germany after its troops marched into its territory three times in seventy years, taking Paris with ease not once, but twice and by a crafty Germany eager to reinvent itself after the nightmare years of Hitler. France got the agriculture, Germany got the markets for its industry.

And Portugal? Look at the brands of new cars (these seem to be immune to spending cuts) driven by private motorists to ferry around armies of "advisors" and guess which country they come from? No, they are not Peugeot or Citroen or Renault. They are Mercedes and BMWs. Top-of-the-range, of course.

Successive Governments formed by the main two parties, PSD (Social Democrats, right) and PS (Socialist, centre-right), have systematically sold Portugal's interests down the sewer, destroying its agriculture (Portuguese farmers are paid not to produce) and its industry (gone) and its fisheries (Spanish trawlers fish Portuguese waters), in return for what? What have the trade-offs they negotiated brought, except for the total annihilation of any possibility to create jobs and wealth on a sustainable basis?

Anibal Cavaco Silva, now President but formerly Prime Minister for a decade between 1985 and 1995, the years when billions were pouring through his hands from the EU structural and development funds, is an excellent example of one of Portugal's better politicians. Elected fundamentally because he is held to be "serious" and "honest" (in the land of the blind, he who sees is King), as if that was a reason to elect a leader (which only in Portugal it is) and as if most of the rest were/are a bunch of useless leeches and parasites (which they are) he is the Father of the Public Deficit in Portugal and the champion of public spending.

His "concrete policy" was well conceived but as usual badly planned, the result of an inept, uncoordinated and at times non-existent Spatial Planning department, second, as usual, to vested interests which suck the country and its people dry. A huge part of the EU funds were channelled into building bridges and motorways to open up the country, facilitating internal transportation and constructing industrial parks in the interior cities to attract the population back from the coastline, where the vast majority resides.

The result was that the people now had the means to flee from the hinterland and reach the coastline even faster. The industrial parks were never filled and those industries which were set up have in many cases closed.

A large percentage of the EU taxpayers' money vaporised into phantom companies and schemes. Ferraris were bought. Hunting trips for wild boar were organized in Spain. Private homes were developed. And Anibal Silva's Government sat back and watched, in his first term, as the money was squandered. In his second term, Anibal Silva himself stood back and watched as his Government lost control. Then he tried desperately to distance himself from his own party.

(E apesar deste desastre...) And he is one of the better ones . After Anibal Silva came the well-meaning, well-intentioned and humanitarian António Guterres (PS), an excellent High Commissioner for Refugees and a perfect candidate for UN Secretary-General but a black hole in terms of financial mis-management. He was followed by the excellent diplomat but abominable Prime Minister José Barroso (PSD) (now President of the EU Commission) who created more problems with his discourse than he solved, passed the hot potato to Pedro Lopes (PSD), who basically never had a chance to govern, resulting in the two-term sinister horror or horrors, José Sócrates, a competent Minister of the Environment, but...

The austerity measures presented by this...gentleman... are the result of his own ineptitude as Prime Minister in the run-up to the world's latest crisis of capitalism (the one in which the world's leaders came up with three trillion dollars from one day to the next to bail out irresponsible bankers, while nothing was ever produced to pay decent pensions, healthcare programs or education projects).

And just like his predecessors, José Sócrates demonstrates an absence of emotional intelligence, allowing his ministers to practise laboratory politics and implement laboratory policies which are bound to be counter-productive. Pravda.Ru interviewed 100 civil servants whose salaries are going to be reduced. Here are the results:

They are going to cut my salary by 5%, so I will work less - (94%)

They are going to cut my salary by 5%, so I will do my best to retire early, change jobs or leave the country - (5%)

I agree with the sacrifice - (1%)

One per cent. As for increasing taxation, the knee-jerk reaction will be for the economy to shrink even more as people start to make symbolic reductions, which multiplied by Portugal's 10 million population, will affect jobs and send the economy further back into recession. The mentally advanced idiot who dreamed up these schemes has results on a piece of paper, where they will stay. True, the measures are a clear sign to the ratings agencies that the Portuguese Government is willing to take strong measures, but at the expense, as usual, of the Portuguese people.

As for the future, the Portuguese opinion polls forecast a return to the PSD, while the parties on the Left (Left Block and Portuguese Communist Party) fail to convince the electorate to vote for excellent ideas and concrete proposals. In the case of the PCP, it is higher salaries, greater production, the diversification of the economy and basically, respect for the people who have supported this nonsense for decades. An excellent product devoid of a successful sales department.

Only Portugal's elitist political class (PSD/PS) could be capable of punishing a people for daring to be independent. They have sold Portugal's interests down the drain, they have asked for sacrifices for decades, have produced nothing and continue to massacre their people with further punishments. These traitors are leading more and more Portuguese to question whether they should have been assimilated by Spain centuries ago.

How sickening and how inviting that Portuguese saying "Quem não está bem que se mude" ("Those who do not feel well should move"). Right, the hell away from Portugal, as everyone who can, is doing. What a pitiful comment on a wonderful country, a fantastic people, and a telling statement on an abominable political class from the centre, rightwards.

Timothy Bancroft-Hinchey

Pravda.Ru

Original : http://english.pravda.ru//world/europe/02-10-2010/115189-portugal_eu-0/

11 outubro, 2010

Chomsky e as 10 Estratégias de Manipulação Mediática

Eis como gente que se tem como muito perspicaz pode perceber como é "levada, entorpecida e feliz até ao matadouro" ...

1- A ESTRATÉGIA DA DISTRAÇÃO.
O elemento primordial do controle social é a estratégia da distração que consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e das mudanças decididas pelas elites políticas e econômicas, mediante a técnica do dilúvio ou inundações de contínuas distrações e de informações insignificantes. A estratégia da distração é igualmente indispensável para impedir ao público de interessar-se pelos conhecimentos essenciais, na área da ciência, da economia, da psicologia, da neurobiologia e da cibernética. "Manter a atenção do público distraída, longe dos verdadeiros problemas sociais, cativada por temas sem importância real. Manter o público ocupado, ocupado, ocupado, sem nenhum tempo para pensar; de volta à granja como os outros animais (citação do texto 'Armas silenciosas para guerras tranqüilas')".

2- CRIAR PROBLEMAS, DEPOIS OFERECER SOLUÇÕES.
Este método também é chamado "problema-reação-solução". Cria-se um problema, uma "situação" prevista para causar certa reação no público, a fim de que este seja o mandante das medidas que se deseja fazer aceitar. Por exemplo: deixar que se desenvolva ou se intensifique a violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, a fim de que o público seja o mandante de leis de segurança e políticas em prejuízo da liberdade. Ou também: criar uma crise econômica para fazer aceitar como um mal necessário o retrocesso dos direitos sociais e o desmantelamento dos serviços públicos.

3- A ESTRATÉGIA DA GRADAÇÃO.
Para fazer com que se aceite uma medida inaceitável, basta aplicá-la gradativamente, a conta-gotas, por anos consecutivos. É dessa maneira que condições socioeconômicas radicalmente novas (neoliberalismo) foram impostas durante as décadas de 1980 e 1990: Estado mínimo, privatizações, precariedade, flexibilidade, desemprego em massa, salários que já não asseguram ingressos decentes, tantas mudanças que haveriam provocado uma revolução se tivessem sido aplicadas de uma só vez.

4- A ESTRATÉGIA DO DEFERIDO.
Outra maneira de se fazer aceitar uma decisão impopular é a de apresentá-la como sendo "dolorosa e necessária", obtendo a aceitação pública, no momento, para uma aplicação futura. É mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrifício imediato. Primeiro, porque o esforço não é empregado imediatamente. Em seguida, porque o público, a massa, tem sempre a tendência a esperar ingenuamente que "tudo irá melhorar amanhã" e que o sacrifício exigido poderá ser evitado. Isto dá mais tempo ao público para acostumar-se com a idéia de mudança e de aceitá-la com resignação quando chegue o momento.

5- DIRIGIR-SE AO PÚBLICO COMO CRIANÇAS DE BAIXA IDADE.
A maioria da publicidade dirigida ao grande público utiliza discurso, argumentos, personagens e entonação particularmente infantis, muitas vezes próximos à debilidade, como se o espectador fosse um menino de baixa idade ou um deficiente mental. Quanto mais se intente buscar enganar ao espectador, mais se tende a adotar um tom infantilizante. Por quê? "Se você se dirige a uma pessoa como se ela tivesse a idade de 12 anos ou menos, então, em razão da sugestionabilidade, ela tenderá, com certa probabilidade, a uma resposta ou reação também desprovida de um sentido crítico como a de uma pessoa de 12 anos ou menos de idade (ver "Armas silenciosas para guerras tranqüilas")".
6- UTILIZAR O ASPECTO EMOCIONAL MUITO MAIS DO QUE A REFLEXÃO.
Fazer uso do aspecto emocional é uma técnica clássica para causar um curto circuito na análise racional, e por fim ao sentido critico dos indivíduos. Além do mais, a utilização do registro emocional permite abrir a porta de acesso ao inconsciente para implantar ou enxertar idéias, desejos, medos e temores, compulsões, ou induzir comportamentos...

7- MANTER O PÚBLICO NA IGNORÂNCIA E NA MEDIOCRIDADE.
Fazer com que o público seja incapaz de compreender as tecnologias e os métodos utilizados para seu controle e sua escravidão. "A qualidade da educação dada às classes sociais inferiores deve ser a mais pobre e medíocre possível, de forma que a distância da ignorância que paira entre as classes inferiores às classes sociais superiores seja e permaneça impossíveis para o alcance das classes inferiores (ver 'Armas silenciosas para guerras tranqüilas')".

8- ESTIMULAR O PÚBLICO A SER COMPLACENTE NA MEDIOCRIDADE.
Promover ao público a achar que é moda o facto de ser estúpido, vulgar e inculto...

9- REFORÇAR A REVOLTA PELA AUTOCULPABILIDADE.
Fazer o indivíduo acreditar que é somente ele o culpado pela sua própria desgraça, por causa da insuficiência de sua inteligência, de suas capacidades, ou de seus esforços. Assim, ao invés de rebelar-se contra o sistema econômico, o individuo se auto-desvalida e culpa-se, o que gera um estado depressivo do qual um dos seus efeitos é a inibição da sua ação. E, sem ação, não há revolução!

10- CONHECER MELHOR OS INDIVÍDUOS DO QUE ELES MESMOS SE CONHECEM.
No transcorrer dos últimos 50 anos, os avanços acelerados da ciência têm gerado crescente brecha entre os conhecimentos do público e aquelas possuídas e utilizadas pelas elites dominantes. Graças à biologia, à neurobiologia e à psicologia aplicada, o "sistema" tem desfrutado de um conhecimento avançado do ser humano, tanto de forma física como psicologicamente. O sistema tem conseguido conhecer melhor o indivíduo comum do que ele mesmo conhece a si mesmo. Isto significa que, na maioria dos casos, o sistema exerce um controle maior e um grande poder sobre os indivíduos do que os indivíduos a si mesmos.


Noam Chomsky - Linguista norte americano que elaborou a lista das "10 estratégias de manipulação" através da mídia

10 outubro, 2010

Portagens - Votem Neles

Caros Amigos,

Salvo algum lapso involuntário, as seguintes vias com características de Auto-Estrada:

- Eixo norte-sul (todo)
- A1 (entre Lisboa e Alverca)
- A2 (entre Lisboa e Coina)
- A5 (entre Lisboa e Porto Salvo/Oeiras)
- A8 entre (Lisboa e Loures)
- A23 (toda)
- IC2 (todo, entre Lisboa e Póvoa de S.ta Iria)
- IC2, (todo, entre Almada e a Costa de Caparica)
- IC17/CRIL (todo)
- IC19 (todo, entre Lisboa e Sintra)
- IC21 (toda, entre Coina e o Barreiro)
- IC32 (toda, entre a A2 (Coina) e Alcochete)

não pagam qualquer portagem, nem está previsto que venham a pagar !
Estamos a falar de centenas de quilómetros.
Isto na Grande Lisboa.

Percebe-se, é uma região desfavorecida do país, com poder de compra muito abaixo da média nacional...
Direitos iguais, deveres iguais!
Se Lisboa não paga portagens, o Norte também não tem de as pagar!!!

Passem esta mensagem para que todos os Portugueses conheçam esta injustiça do actual Governo.
Pagam todos ou não paga ninguém!!!

Haja moralidade

09 outubro, 2010

Instituições do Estado gastam milhões em festas, brindes e consultores.

Turismo dos Açores pagou mais de 1,5 milhões de euros para organizar a cerimónia das 7 Maravilhas de Portugal.

O site onde o Governo revela os ajustes directos feitos por várias entidades públicas lista uma série de despesas feitas, por exemplo, para trabalhos de consultores, festas e instalações de eventos.

Anacom gasta 150 mil euros para festejar 20º aniversário

A notícia avançada pela «TSF» cita vários exemplos disponíveis para consulta no site www.base.gov.pt. Alguns exemplos: o Turismo dos Açores pagou à sociedade anónima New Seven Wonders mais de 1,5 milhões de euros para organizar a cerimónia das 7 Maravilhas Naturais de Portugal.

De acordo com a «TSF», esta base de dados revela ainda que uma empresa ligada à assessoria de imprensa conseguiu 32 contratos de organismos tão diversos como a Presidência do Conselho de Ministros e a Parque Expo.

Câmara nega ter gasto 3,5 milhões festas e luzes de Natal

Gastos: Banco de Portugal comprou 225 mil euros em móveis

A First Five Consulting, de João Tocha, conseguiu com estes ajustes directos pouco mais que um milhão de euros de volume de negócios.

Na área da consultadoria jurídica, a Administração da Região Hidrográfica do Norte pagou um 1,351 milhões de euros a um escritório de advogados.

TMN fornece telemóveis por 75 mil euros

O Pavilhão da Coesão, nos quatro dias da Feira Portugal Tecnológico de 2009, custou 400 mil euros pagos pelo Instituto Financeiro para o Desenvolvimento Regional à Associação Industrial Portuguesa, de Rocha de Matos.

Já a Secretaria-geral da Presidência do Conselho de Ministros assinou um contrato de dois anos com a TMN para fornecimento de telemóveis no valor de 75 mil euros, salienta a «TSF».

FILHOS DUMA P...........

08 outubro, 2010

1968/Geraldo Vandré - Pra não dizer que não falei das flores

Estamos à espera de quê???

  • da justiça portuguesa?
  • da competência dos governantes?
  • do FMI?

Vem, vamos embora que esperar não é saber. Quem sabe faz a hora, não espera acontecer...

07 outubro, 2010

Quem poderá governar um país destes???

ISTO AINDA VAI ACABAR POR PROVOCAR UMA REVOLUÇÃO E O PIOR É QUE EM VEZ DE SER UM 25 DE ABRIL,
PODE VIR ALGO IMPENSÁVEL.



Mais uma golpada - Jorge Viegas Vasconcelos despediu-se da ERSE
É uma golpada com muita classe, e os golpeados somos nós....

Era uma vez um senhor chamado Jorge Viegas Vasconcelos, que era presidente de uma coisa chamada ERSE, ou seja, Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos, organismo que praticamente ninguém conhece e, dos que conhecem, poucos devem saber para o que serve.

Mas o que sabemos é que o senhor Vasconcelos pediu a demissão do seu cargo porque, segundo consta, queria que os aumentos da electricidade ainda fossem maiores. Ora, quando alguém se demite do seu emprego, fá-lo por sua conta e risco, não lhe sendo devidos, pela entidade empregadora, quaisquer reparos, subsídios ou outros quaisquer benefícios.

Porém, com o senhor Vasconcelos não foi assim. Na verdade, ele vai para casa com 12 mil euros por mês - ou seja, 2.400 contos - durante o máximo de dois anos, até encontrar um novo emprego.

Aqui, quem me ouve ou lê pergunta, ligeiramente confuso ou perplexo: «Mas você não disse que o senhor Vasconcelos se despediu?».

E eu respondo: «Pois disse. Ele demitiu-se, isto é, despediu-se por vontade própria!».
E você volta a questionar-me: «Então, porque fica o homem a receber os tais 2.400contos por mês, durante dois anos? Qual é, neste país, o trabalhador que se despede e fica a receber seja o que for?».

Se fizermos esta pergunta ao ministério da Economia, ele responderá, como já respondeu, que «o regime aplicado aos membros do conselho de administração da ERSE foi aprovado pela própria ERSE». E que, «de acordo com artigo 28 dos Estatutos da ERSE, os membros do conselho de administração estão sujeitos ao estatuto do gestor público em tudo o que não resultar desses estatutos».

Ou seja: sempre que os estatutos da ERSE forem mais vantajosos para os seus gestores, o estatuto de gestor público não se aplica.

Dizendo ainda melhor: o senhor Vasconcelos (que era presidente da ERSE desde a sua fundação) e os seus amigos do conselho de administração, apesar de terem o estatuto de gestores públicos, criaram um esquema ainda mais vantajoso para si próprios, como seja, por exemplo, ficarem com um ordenado milionário quando resolverem demitir-se dos seus cargos. Com a benção avalizadora, é claro, dos nossos excelsos governantes.

Trata-se, obviamente, de um escândalo, de uma imoralidade sem limites, de uma afronta a milhões de portugueses que sobrevivem com ordenados baixíssimos e subsídios de desemprego miseráveis. Trata-se, em suma, de um desenfreado, e abusivo desavergonhado abocanhar do erário público. Mas, voltemos à nossa história.

O senhor Vasconcelos recebia 18 mil euros mensais, mais subsídio de férias, subsídio de Natal e ajudas de custo. 18 mil euros seriam mais de 3.600 contos, ou seja, mais de 120 contos por dia, sem incluir os subsídios de férias e Natal e ajudas de custo.

Aqui, uma pergunta se impõe: Afinal, o que é - e para que serve - a ERSE? A missão da ERSE consiste em fazer cumprir as disposições legislativas para o sector energético.

E pergunta você, que não é burro: «Mas para fazer cumprir a lei não bastam os governos, os tribunais, a polícia, etc.?». Parece que não.

A coisa funciona assim: após receber uma reclamação, a ERSE intervém através da mediação e da tentativa de conciliação das partes envolvidas. Antes, o consumidor tem de reclamar junto do prestador de serviço.

Ou seja, a ERSE não serve para nada. Ou serve apenas para gastar somas astronómicas com os seus administradores. Aliás, antes da questão dos aumentos da electricidade, quem é que sabia que existia uma coisa chamada ERSE? Até quando o povo português, cumprindo o seu papel de pachorrento bovino, aguentará tão pesada canga? E tão descarado gozo? Politicas à parte estou em crer que perante esta e outras, só falta mesmo manifestarmos a nossa total indignação.

JÁ AGORA FAÇAM LÁ O FAVORZINHO DE COPIAREM ESTA POSTAGEM E REENVIAR PARA A V/ LISTA DE AMIGOS, COM A FOTO DO C...O, PARA QUE FIQUE BEM CONHECIDO!


06 outubro, 2010

Governo contrata indiano que está há 70 anos sem comer nem beber para ensinar desempregados a alimentarem-se da luz solar

Deputado socialista Ricardo Gonçalves, tem o problema da comida resolvido
Aos 80 anos, Prahlad Jani - ou Mataji, como é conhecido - sobreviveu os últimos 70 anos sem comer nem beber, praticando um tipo especial de ioga que, segundo o octogenário, utiliza o Sol como alimento. IVA sabe que o ministério do trabalho já contratou este mestre da meditação para dar palestras a desempregados e fala-se também em palestras para funcionários públicos. Fonte do gabinete da ministra Helena André explicou ao IVA: “ todos sabem o momento de crise que atravessamos. Não há perspectivas de melhoria e temos que preparar as pessoas para sobrevirem com muito pouco. Portugal é um país com muitos dias de Sol por ano e se este homem conseguir ensinar os nossos desempregados a sobreviverem só com a luz solar é a solução para o nosso problema. Dentro de meses esperamos já deixar de pagar subsídios de desemprego, vamos apenas distribuir espelhos para que os desempregados possam apanhar o dobro da luz solar e encherem o bandulho. “

04 outubro, 2010

Fim da atribuição, antes dos 65 anos, das pensões de reforma

Caros Amigos,
Acabei de ler e assinar esta petição online:
«Fim da atribuição, antes dos 65 anos, das pensões de reforma aos detentores de cargos públicos e políticos, bem como da sua acumulação»

Eu pessoalmente concordo com esta petição e acho que também a generalidades dos portugueses concordar.

Subscrevam a petição e façam a sua divultação pelos vossos contactos.
para assinar clique no link abaixo

03 outubro, 2010

Pobre República que desta massa é feita

Este deputado socialista, foi eleito por Braga.....
“Se abrissem a cantina da Assembleia da República à noite, eu ia lá jantar. Eu e muitos outros deputados da província. Quase não temos dinheiro para comer”, afirmou Ricardo Gonçalves ao CM, repetindo o que tinha dito na última reunião do grupo parlamentar do PS, perante as medidas de austeridade do Governo.
O deputado socialista, que aufere cerca de 3700 euros mensais, reagiu assim ao corte de 5% que será aplicado de forma progressiva na Função Pública a quem recebe mais de 1500 euros. “Tenho 60 euros de ajudas de custos por dia. Temos de pagar viagens, alojamento e comer fora. Acha que dá para tudo? Não dá”, referiu Ricardo Gonçalves para argumentar a sugestão que fez de a Assembleia da República abrir a cantina à hora do jantar.

Ricardo Gonçalves admite que lançou um repto irónico aos colegas de bancada, mas afirma que o assunto é sério, e que a classe política também é muito atingida pelas medidas de austeridade. “Estamos todos a apertar o cinto, e os deputados são de longe os mais atingidos na carteira”, reafirma o socialista Ricardo Gonçalves.

Se assim é, tem fácil solução: renuncie ao seu lugar e volte a dar aulas.

Os alunos ficarão certamente a perder, mas ao menos o embaraço ficará nos limites da escola a que pertence (pobres coitados!) e não expostos a toda um país que só se pode envergonhar de ter deputados desta cepa.

Percebem agora porque frequentemente afirmo que passar de professor para político é uma despromoção? Não sei se este já era assim, mas é notório um certo atrofiamento das meninges e sinapses quando se fazem declarações como aquelas…

Repto irónico?

Isso é o que diz quem quer esconder a mera patetice, o despudor e a falta de sentido de Estado