31 dezembro, 2008

Políticos, Geografia & Salário Mínimo

Bem nos recordamos que em Novembro último, o salário mínimo nacional foi fixado em €uros 450 para o o ano de 2009, face aos actuais €uros 426.

Para além do distanciamento social que a maioria dos deputados da Assembleia da República (algo que já sabíamos) também ficamos a saber que não "pescam" nada de geografia.

Deixo-vos esta preciosidade e vejam como estamos a ser governados por gente que se interessa por nós.

E quando se lhes dá corda para discursarem, falam, falam que nem papagaios, mentem desalmadamente e com tanta convicção, que até conseguem impressionar cidadãos (os mais incautos, claro).

No fundo, são estes os políticos que trazem votos e dinheiro para os partidos e, como tal, têm direito a assento parlametar, independentemente do seu nível de instrução e da capacidade de produzirem algo de bom para este país. Percebem agora o porquê do Mesquita ter exigido a filha (que do seu CV apenas constava a menção: farmacêutica) para lugar elegível nas últimas legislativas

São os chamados proffissionais da política, acerca dos quais nada se conhece do seu mérito profissional (se é que exerceram alguma profissão), pelo menos temos algumas referências do Sócrates.

São estes políticos, que foram jotinhas exemplares, tiraram um curso manhoso, numa universidade manhosa e, depois de chegarem ao poder, mandam fechar as suas portas, proporcionando aos porutgueses "outras" novas oportunidades, mas ao nível do ensino básico e secundário.

São Estes políticos, que no final do curso foram estagiar para o gabinete do ministro X, e depois provomidos a chefe de Gabinete e mais tarde a assessor de uma porra qualquer. Como normalmente os assessores, são profissionais competentes e especialistas num determinado ramo do conhecimento, e como eles não pescam nada de nada, encomendam pareceres aos escritórios de advogados amigos (o cidadão paga tudo isto), e dão "parece-mes", como se fossem eles os autores dos verdadeiros documentos.

São as tais situações de amiguismos reinantes nesta política completamente conspurcada de "activos tóxicos" do género: trás os talheres que nós damos o tacho. Ao que parece, em Braga, já oferecem o kit completo.
Para todos, desejos de um feliz 2009, e nos traga ventos de mudança, que bem o merecemos.

30 dezembro, 2008

Bravo, Bravos!





O convívio de Natal dos Bravos da Boa Luz, um dos momentos altos desta Quadra, mostrou que o Natal está bem presente no coração dos bracarenses.

Durante a tarde do dia 24, foram inúmeros os ilustres cidadãos que acorreram ao local, para participarem no Porto de Honra (1,5€/copo feito exclusivamente para o dia), acompanhado com doçaria de Natal (esta à borlix), daquela que só as mães e as avós conseguem fazer….
Como é hábito nestas ocasiões, palavra, puxa palavra, conversa puxa conversa e eis que algo de inesperado aconteceu: em amena cavaqueira, estavam "tête-a-tête" Albino, líder dos Voluntários contestatários e Américo Afonso, vereador da oposição na CMB e membro do Conselho Geral dos Bombeiros Voluntários de Braga. Logo de seguida, juntaram-se à conversa entre outros, Ricardo Rio, também ele vereador da oposição e candidato à Presidência da Câmara Municipal de Braga.

O Albino lá foi desfiando o seu rosário de "informes" acerca dos Bombeiros Voluntários a Américo Afonso, que nalguns casos, este foi dizendo que desconhecia, mas aonde ele e os presentes ficaram boquiabertos, foi quando o Albino o informou que o Cerqueira, para além de comandante da corporação, também exercia as funções de Tesoureiro. E esta?

Outro dos momentos mais significativos, foi quando alguns dos Bravos, mostrando a sua incorrigível mas sadia irreverência, ofereceram ao Albino uma miniatura de carro dos bombeiros. .. É Natal, ninguém leva a mal.

Posto isto, faço votos para que no Natal de 2009, os Bravos possam promover um Porto de Honra, não ao ar livre, mas sim na sua sede, pela qual há tantos anos lutam.


Bravo Bravos!

22 dezembro, 2008

A toda a comunidade, votos de um bom Natal

Nesta quadra, não resisto a lembrar um poema de António Gedeão, que aqui fica sem mais comentários...

Hoje é dia de era bom
É dia de passar a mão pelo rosto das crianças
De falar e de ouvir com mavioso tom,
De abraçar toda a gente e de oferecer lembranças

É dia de pensar nos outros – coitadinhos – nos que padecem
De lhes darmos coragem para poderem continuar a aceitar a sua miséria
De perdoar aos nossos inimigos, mesmo aos que não merecem
De meditar sobre a nossa existência, tão efémera e tão seria.

Comove tanta fraternidade universal.
É so abrir o rádio e logo um coro de anjos,
Como se de anjos fosse,
Numa toada doce,
De violas e banjos,
Entoa gravemente um hino ao Criador.
E mal se extinguem os clamores plangentes,
A voz do locutor
Anuncia o melhor dos detergentes

De novo a melopeia inunda a Terra e o Céu
E as vozes crescem num fervor patético.
(Vossa Excelência verificou a hora exacta em que o menino Jesus nasceu?)
Não seja estúpido! Compre imediatamente um relógio de pulso antimagnético).

Torna-se difícil caminhar nas preciosas ruas.
Toda a gente se acotovela, se multiplica em gestos, esfuziante.
Todos participem nas alegrias dos outros como se fossem suas
E fazem adeuses enluvados aos bons amigos que passam mais distante.

Nas lojas, na luxúria das montras e dos escaparates,
Com subtis requintes de bom gosto e de engenhosa dinâmica,
Cintilam, sob o intenso fluxo de milhares de quilovates,
As belas coisas inúteis de plástico, de metal, de vidro e de cerâmica.

Os olhos acorrem, num alvoroço liquefeito,
Ao chamamento voluptuoso dos brilhos e das cores.
É como se tudo aquilo nos dissesse directamente respeito,
Como se o Céu olhasse para nós e nos cobrisse de bênçãos e favores

A Oratória de Bach embruxa a atmosfera do arruamento.
Adivinha-se uma roupagem diáfana a desembrulhar-se no ar.
E a gente, mesmo sem querer, entra no estabelecimento
E compra – louvado seja o Senhor! – o que nunca tinha pensado comprar.

Mas a maior felicidade é a da gente pequena.
Naquela véspera santa
A sua comoção é tanta, tanta, tanta,
Que nem dorme serena.

Cada menino
abre o olhinho
na noite incerta
Para ver se a aurora
já está desperta.
De manhãzinha,
salta da cama
Corre à cozinha
mesmo em pijama

Ahhh!

Na branda macieza
Da matutina luz
Aguarda-o a surpresa
Do Menino Jesus.

Jesus, o doce Jesus,
O mesmo que nasceu na manjedoura,
Veio pôr no sapatinho do Pedrinho
Uma metralhadora

Que alegria
Reinou naquela casa em todo o santo dia”
O Pedrinho, estrategicamente escondido atrás das portas,
Fuzilava tudo com devastadoras rajadas
E obrigava as criadas a caírem no chão como se fossem mortas:
Tá-tá-tá- tá-tá- tá-tá- tá-tá- tá-tá

Já está!
E fazia-as erguer para de novo matá-las.
E até mesmo a mamã e o papá fingiam que caíam crivados de balas

Dia de Confraternização Universal,
Dia de Amor, de Paz, de Felicidade,
De Sonhos e Venturas.
É dia de Natal.
Paz na Terra aos Homens de Boa Vontade.
Glória a Deus nas Alturas."


(António Gedeão)

17 dezembro, 2008

Celebração Natalícia

A exemplo de eventos realizados em anos anteriores, os Bravos da Boa Luz vão celebrar a véspera de Natal com um Porto de Honra e mensagens de esperança no local de sempre...o Largo Senhora da Boa Luz (ali mesmo ao fundo do Campo das Hortas).
Aguarda-se uma multidão de bracarenses desejosos de se saudarem e falarem do ano que se está a ir e do que aí vem.
Todos os dias há profetas a anúnciar o "Deus nos acuda" mas os Bravos preferem manter-se unidos porque juntos torna-se mais fácil superar as dificuldades.
Aguarda-se a visita de gente ilustre...a começar pelos próprios associados:
Obs: Esta associação, dinamizadora de actividades relacionadas com a preservação dos usos e costumes de Braga, há anos que luta por uma sede, numa zona em que existem tantas casas desabitadas.
Será desta, que o Pai Natal irá trazer a boa nova?

É bom dormir em Braga a dormir..




25 novembro, 2008

Pobreza intelectual...a Acta 173

toninho risadas disse:...Já agora vou partilhar consigo os desabafos do presidente da junta de freguesia de Merelim (S.Pedro): Quando as crí­ticas nas assembleias de freguesia não lhe interessam, convida os eleitores a porem a casa à venda. ("Se não está bem, mude-se")Para além do marasmo a que a freguesia está votada, ..., de descarregar a bílis nas actas de reunião da junta……..
(in: http://bracara2009.blogspot.com/2008/01/braga-sem-canudo.html, 14/01/08)

Após cerca de 11 meses de intensa e aturada investigação, conseguimos chegar aonde o Sr. Toninho Risadas se referia…

Acta nº 173 (cento e setenta e trêz)

Aos doze dias do mês de Outubro do ano de 2005, a junta reuniu extraordinariamente para apreciar os resultados das últimas eleições que se realizaram no passado dia nove deste mês, tendo como últi, digo, único ponto a análise dos resultados. Assim o executivo congratulou-se com a vitória por maioria da lista do PS, perante a arrogância, a desfaçatez, a promiscuidade política dos membros da chamada lista Independente “Mudar Merelim”, cujos familiares mais próximos, até há bem poucos anos, nem se podiam ver. Também quero qu, digo, lembrar o oportunismo que era visível à vista desarmada dos ocupantes dos lugares cimeiros da referida lista que, ressabiados (vá lá saber-se porquê), ainda há bem pouco tempo eram militantes do PS, sendo agora apoiados pelo PSD que não se coibiu de enviar e distribuir panfletos, como um apoio descarado. Outro momento delirante foi a chusma de delegados e suplentes que estiveram nas salas de voto, alguns ainda imberbes, fiscalizando as eleições pelo PSD e pela lista “Mudar Merelim”, não se sabendo onde começava uma lista e acabava outra e, com a sua atitude, dar uma ideia que os membros das mesas eram um bando que vigarizava eleições.
Muitas mais coisas foram ditas nesta Acta que, depois de encerrada a reunião foi lida e aprovada pelos membros em exercício, a saber

O Presidente
António Nuno R. Ribeiro

O Secretário
Francisco Ferrete

O tesoureiro
(assinatura ilegível)

OBS: Após consulta da página da referida Junta no site do município, não foi possível saber o nome do tesoureiro.


Isto é digno do programa televisivo “A liga dos últimos”, onde se mostra o Portugal mais profundo, a pobreza intelectual, personificada neste tipo de autarcas.

...M'ESPANTO ÀS VEZES, OUTRAS M'AVERGONHO ...
(Sá de Miranda)

Se alguém estiver interessado na cópia da acta, teremos todo o prazer em enviá-la via e-mail

24 novembro, 2008

Relembrar o Bar Egípcio




Reina o silêncio (propositado?) em torno do futuro do Salão ou Bar Egípcio, situado no edifício setecentista da Rua do Souto, nº 9.
Terá a autarquia a sensibilidade e a vontade política, necessárias para promover a sua valorização, ou está à espera que a humidade apague de uma vez por todas as pinturas existentes nas paredes do referido salão, justificando por isso a sua transformação e pó e escombros?

16 novembro, 2008

Templo romano do Séc. I descoberto em Braga




Há precisamente três semanas, quando visitava uma cidade no sul de França, deparei-me com umas escavações arqueológicas que estavam a decorrer em plena via pública à vista de todos os transeuntes. Não resisti em perguntar a um operário que trabalhava no local, acerca da importância do trabalho que estavam a desenvolver. De imediato, o operário chamou um membro da equipa de arqueologia, que me explicou que estavam na 2ª fase de escavações, a pedido da Câmara Municipal local. Pelos vistos, a autarquia pretendia abrir um acesso desnivelado a uma via de escoamento de tráfego. Dada a natureza dos achados arqueológicos, o projecto foi abandonado. Estas escavações continuaram para avaliar a possibilidade de deixar os achados visíveis (enquadrados num pequeno jardim) ou pura e simplesmente para os soterrar (deixando a estrada como estava).
Moral da história: Primeiro fazem-se os estudos e só depois se avançam com os concursos das obras.


Hoje, constitui notícia de primeira página do Diário do Minho, a descoberta no local de passagem do túnel da Av. Central, pelos arqueólogos da Universidade do Minho, de um templo romano do Séc. I.

Segundo a mesma fonte: A grandeza da descoberta levou já a Unidade de Arqueologia da Universidade do Minho a defender a musealização “in situ” do achado, proposta que implica que a circulação rodoviária se faça por viaduto, a partir da zona dos antigos CTT. Ponto assente é que já não será possível prolongar o túnel da Avenida da Liberdade para além do quarteirão dos antigos Correios.

Agora resta saber se a CMBraga vai abandonar o projecto de requalificação do Topo Norte da Avenida da Liberdade e Espaços Conexos, ou se vai continuar a alimentar a tese de que o património romano em Braga, foi todo destruído aquando das invasões bárbaras, ou se pura e simplesmente vai suspender todo o processo já iniciado.

Irá o IGESPAR considerar a relevância deste templo romano, obrigando Mesquita Machadoa desistir do projecto, ou vai permitir que este tome essa ou outra decisão autonomamente?

12 novembro, 2008

Enigma

O gráfico abaixo, representa a evolução do número diário de visitas ao "Bracara Angustia", desde 13 de Outubro a 12 de Novembro.
A pergunta que se coloca é a seguinte:
Porque é que nos fins de semana, as visitas decrescem, quando teoricamente deveriam aumentar, pois é quando as pessoas (supostamente) têm mais tempo livre para navegarem nos blogues?
Aceitam-se palpites. O JPM sabe, mas não vale dizer, que senão não brinco mais contigo.

09 novembro, 2008

GNR no Seminário Menor como moeda de troca?



Afinal, parece não haver dinheiro para transferir a GNR para a Quinta de S. José em Merelim S. Pedro.

De acordo com a imprensa diária, o comando distrital da GNR de Braga vai passar, a partir do próximo sábado (Dia 9), a estar aquartelado nas instalações do edifício do Seminário Menor
GNR de Braga terá novo quartel até 2013 ...

O contrato de arredamento é de 5 anos e vai custar ao Ministerio da Administração Interna €16.300 por mês

Agora colocam-se as seguintes questões:
- que terá tudo isto a ver com a tentativa de silenciar o escândalo relacionado com os Órfãos de S. Cateanto? Até o Sr. advogao Vespasiano já veio a público e confessou-se recentemente ao DM...
- Será isto uma forma de compensar a Igreja pelas expropriações de que vai ser objecto, no monte Picoto?
- ou será um kit do tipo dois em um?

Curioso, não é? Tudo parece ter o seu preço
Esperemos par ver.

08 novembro, 2008

05 novembro, 2008

Na CMB, os assessores trabalham por turnos?

O Município de Braga encontra-se em terceiro lugar nas visitas ao Bracara Angústia. Se não houvesse fins de semana nem feriados, talvez figurasse em primeiro lugar.
É para isto que servem os nossos impostos?


Antigamente existia a PIDE, mas existia oficialmente. O servidor desfo.com pertence ao Município de Braga

Pela frequência com que o "Bracara Angustia" é visitado pelas gentes da CMB, ficamos com a sensação de que exitem funcionários em dedicação excluisiva a vasculhar nos blogues, para depois irem mostrar o seu serviço serviçal ao senhor presidente. Isto passa-se dia e noite e menos frequentemente da parte manhã, que é para descansar.

Será que na CMB existem assim tantos assessores, que, para terem lugar a um gabinete têm que fazer turnos?

03 novembro, 2008

A justiça portuguesa está de parabéns

Boa! Por uma destas é que eu não esperava. Por este andar... dentro em pouco nenhum malfeitor escapa à justiça. Assim mesmo é que é, pois então!
A justiça portuguesa está de parabéns!

Depois de anos e anos a batalhar eis que surgem os primeiros resultados:

  • Desde a morte de Francisco Sá Carneiro e do eterno mistério que a rodeia,
  • Ao desaparecimento de Madeleine McCann,
  • Ao caso Casa Pia
  • Do caso Portucale
  • Operação Furacão
  • Da compra dos submarinos
  • Às escutas ao primeiro-ministro
  • Do caso da Universidade Independente
  • Ao caso da Universidade Moderna
  • O Apito Dourado
  • Da corrupção dos árbitros
  • De Fátima Felgueiras
  • A Isaltino Morais
  • Da Braga Parques
  • Da alegada fortuna de Mesquita Machado obtida (i)licitamente (com o seu salário?)
  • Das queixas tardias de Catalina Pestana
  • Às de João Cravinho sobre corrupção
  • As operações imobiliárias da Obriverca
  • As alterações dos PDMs para beneficiar construtores civis.
  • As acusações feitas por Marinho Pinto, bastonário da Ordem dos Advogados, e que o MP prometeu investigar.
  • Dos doentes infectados por acidente e negligência com o vírus da sida?
  • Do miúdo electrocutado no semáforo de Lisboa
  • Do outro afogado num parque aquático?
  • Das crianças assassinadas na Madeira
  • Do mistério dos crimes imputados ao padre Frederico na Madeira?
  • Do autarca alentejano queimado no seu carro e cuja cabeça foi roubada do Instituto de Medicina Legal?
  • Todas as crianças desaparecidas, quem as procurou?
  • As famosas fotografias de Teresa Costa Macedo? Aquelas em que ela reconheceu imensa gente 'importante': jogadores de futebol, milionários, políticos, onde estão?
  • Os crimes de evasão fiscal de Artur Albarran
  • Os negócios escuros do grupo Carlyle do senhor Carlucci em Portugal, onde é que isso pára?
  • O mesmo grupo Carlyle onde labora o ex-ministro Martins da Cruz, apeado por causa de um pequeno crime sem importância, o da cunha para a sua filha.
  • E aquele médico do Hospital de Santa Maria, suspeito de ter assassinado doentes por negligência?
  • A distribuição aos amigos das casas da Câmara de Lisboa·
  • O mistério dos órfãos de S. Caetano em Braga

Depois de anos e anos a batalhar eis que surgem os primeiros resultados:

Prenderam um jovem que fez um download de música... Primeiro português condenado à prisão por pirataria musical na Internet!...O Indivíduo poderá passar entre 60 a 90 dias atrás das grades por ter feito o download e partilhado música ilegalmente com outros utilizadores!...

Privatizaram o BPN, para não prenderem os responsáveis pelos crimes financeiros praticados.



Confirmam-se as declarações de Marinho Pinto, Bastonário da Ordem dos Advogados:

“O Ministério Público é muito forte com os fracos e muito fraco com os fortes,

Existe em Portugal uma criminalidade muito importante, do mais nocivo para o Estado e para a sociedade, e andam por aí alguns impunemente a exibir os benefícios e os lucros dessa criminalidade, sem haver mecanismos para lhes tocar. Alguns até ocupam cargos relevantes no aparelho de Estado português, ostensivamente', afirmou Marinho Pinto, citado pelos jornais portugueses. Segundo afirmou, 'o fenómeno da corrupção é um dos cenários que mais ameaça a saúde do Estado de direito em Portugal”.

29 outubro, 2008

Cinema S. Geraldo vira silo-auto?

Muito se tem falado e escrito acerca do destino a dar à antiga sala de espectáculos S. Geraldo.
Pois bem, onde menos se espera, ouvem-se notícias que certamente darão que pesnar a qualquer bracarense.
Algures sobre os céus da Europa, enquanto enquanto matava o tédio da viagem com leituras sobre o meu trabalho diário, duas personalidades bracarenses viajavam a meu lado, conversando toda a viagem sobre temas obviamente ligados às suas profissões.
A certa altura, não consegui tapar os ouvidos, quando falaram e discutiram o futuro que está reservado para o S. Geraldo:
- nada mais nada menos que um Silo-auto e, pelo que depreendi da conversa, o projecto está feito e abençoado, faltando acertar apenas alguns pormenores.
A ser verdade, e numa altura em que a CMB diz-se apostada em parques subterrâneos para afastar o trânsito do centro da cidade, este será mais um parque que tem uma única função, a de continuar a chamar mais trânsito para o centro bracarense.
Assim, confirma-se que a cultura não é, nunca foi e nunca será uma paixão deste executivo camarário.
Moral da história:
Por mais longínqua que seja a distância, acabamos por estar sempre bem perto.

21 outubro, 2008

Vigília em Braga - BVB

A pedido de um leitor, passo a divulgar:
Quinta-feira, dia 23,a partir das 21h00, haverá uma vigília em frente ao quartel dos Bombeiros Voluntários de Braga para relembrar o maior pedido de demissão da história dos bombeiros portugueses.A luta por causas justas continua contra o oportunismo.Tragam familiares e amigos para apoiarem aqueles que nunca abandonaram os bracarenses nos melhores e piores momentos: os bombeiros demissionários!Vida por vida!

20 outubro, 2008

O que Braga perdeu nos últimos 30 anos....

Não vale a pena fazer escavações arqueológicas para encontrar vestígios romanos, porque durante as invasões Bárbaras foi tudo destruído.
Esta era a mensagem que ainda há bem poucos anos era passada para a praça pública bracarense. Hoje, não é de admirar que ainda haja alguma gentinha que (por conveniência) continue a pensar da mesma forma.

Não foi só o património romano que foi delapidado, mas também um conjunto de edifícios bem mais recentes, dos quais todos nós fomos testemunhas vivas da sua existência e assistimos impotentes à sua destruição.
Afinal, que foram ou quem são os os bárbaros que domina(ra)m Braga desde o final do Séc. XX ?
Com as devidas vénias ao Projecto Bragatempo, que soube dar um autêntico abanão à cultura bracarense e que teve a coragem de pôr os bracarenses a debater a sua cidade, apresentamos um caminho para poderem revisitar uma Braga já desaparecida.
O que a cidade perdeu nestes últimos 30 anos:

14 outubro, 2008

Computador Magalhães


A simplicidade do Magalhães pode se tornar-se complicada para algumas pessoas

-Tou??? Mariano Gago? É o Chico Mesquita. Oh, pá, ajuda-me aqui, porque o meu curso de informática foi tirado na Independente e o professor faltava muito. Não o quis fazer na U.Minho, por vergonha e agora é isto. Estou a experimentar um destes novos computadores dos putos, o Magalhães, quero criar um blogue, mas não consigo entrar na Internet! Estará fechada?

- Desculpa?....

- Aquilo fecha a que horas?

- Chico, meteste a Password?

- Sim! Quer dizer, copiei a da Maria de Lurdes.

- E não entra?

- Não, pá!

- Hmmm....deixa-me ver... qual é a Password dela?

- Cinco estrelinhas...

- Oh, Chico!....Bom, deixa lá agora isso, depois eu explico-te. E o resto, funciona?

- Também não consigo imprimir, pá! O computador diz: 'Cannot find printer'! Não percebo, pá, já levantei a impressora, pu-la mesmo em frente ao Monitor e o gajo sempre com a porra da mensagem, que não consegue encontrá-la, pá!

- Vamos tentar isto: desliga e torna a ligar e dá novamente ordem de impressão.

O Chico desliga o telefone. Passados alguns minutos torna a ligar.

- Mariano, já posso dar a ordem de impressão?

- Olha lá, porque é que desligaste o telefone?

- Eh, pá! Foste tu que disseste, estás doido ou quê?

- Dá lá a ordem de impressão, a ver se desta vez resulta.

- Dou a ordem por escrito? É um despacho normal?

- Oh, Chico... Foooooodasss... Eh, pá! esquece.... Vamos fazer assim: clica no 'Start' e depois...

- Mais devagar, mais devagar, pá! Não sou o Bill Gates...

- Se calhar o melhor ainda é eu passar por aí... Olha lá, e já tentaste enviar um mail?

- Eu bem queria, pá! Mas tens de me ensinar a fazer aquele circulozinho em volta do 'a'.

- O circulozinho...pois.... Bom... vamos voltar a tentar aquilo da impressora. Faz assim: começas por fechar todas as janelas, Ok?

- Espera aí...

- Chico?...estás aí?

- Pronto, já fechei as janelas. Queres que corra os cortinados também?

- Fooodasss Chico.... Senta-te, OK? Estás a ver aquela cruzinha em cima, no lado direito?

- Eu não tenho cá cruzes no Gabinete, pá!...

- óóóóóóóóóóóóólha para a porra do monitor e vê se me consegues ao menos dizer isto: o que é que diz na parte debaixo do écran?

- Samsung.

- Eh, pá! Vai pró....ca

- Mariano?... Mariano?... 'Tá lá?... poooorrrrraaaa o que é que lhe deu?... Desligou....

09 outubro, 2008

Um azar nunca vem só.




Após anos e anos a acalentar esperanças acerca da construção do novo hospital de Braga, vem agora o Ministro da Cultura exigir à CMB, a realização de escavações arqueológicas no local, de forma a encontrarem a primeira pedra (lançada no século passado), sem a qual as obras não poderão avançar.

Face a “mais” esta inesperada exigência do Governo, MM fez uma birra à porta do Ministério da Saúde e, para acalmar a situação, José Sócrates decidiu consolar o nosso Edil, com a oferta de um computador Magalhães.

Agora, MM parece não querer outra coisa, já esqueceu o novo hospital, diz que quer ser um “expert” em internet (pode ver gajas boas à borlix) e até já pensou criar um Blogue.

O pior tudo, é que perante esta "injustiça" as vereadoras Palmira e Ilda ficaram com alguma azia e ameaçaram com greve de zelo, pois também querem ser contempladas com um Magalhães, nem que seja da versão Seco 2.0, produzida ali para as bandas de Maximinos….e com acesso desbloqueado à totalidade do conteúdo do portal "Braga virtual", bem como do manual de instruções sobre interent em português e brasileiro.

06 outubro, 2008

Entidade Reguladora para a Comunicação Social, dá razão aos Bombeiros Voluntários de Braga (demissionários) e puxa as orelhas ao “Balcão”


O Balcão regressou. Dele esperamos um bom jornalismo e mais cumpridor das suas obrigações, em matéria de ética jornalística e respeito pelo direito de resposta, de forma a evitar situações desagradáveis como a que publicamos de seguida.

A versão integral da sentença, poderá ser enviada por mail para quem a solicitar.


Conselho Regulador da Entidade Reguladora para a Comunicação Social
Deliberação 74/DR-I/2008

Assunto: Recurso apresentado por Bruno André Silva contra o jornal “O Balcão”


II. Objecto do recurso

O recurso tem por objecto a alegada denegação ilegítima, por parte do Recorrido, do direito de resposta do Recorrente.
….
....
VII. Análise e fundamentação


7.1 O exercício do direito de resposta visa permitir ao visado pela notícia apresentar uma contraversão, sempre que os factos veiculados pelo texto noticioso tenham colocado em causa a sua reputação. Assim, o seu exercício pressupõe que, em concreto, se verifique a existência de referências na peça respondida, directas ou indirectas, que i) visem o respondente e ii) sejam susceptíveis de colocar em causa a sua reputação e boa fama.

7.2 O escrito original contém, de facto, algumas passagens que podem colocar em causa a reputação e boa fama do respondente, bem como dos restantes elementos do corpo de bombeiros demissionários. O entrevistado, António Machado, quando questionado sobre se “os acontecimentos de Novembro de 2006 já estão completamente ultrapassados?”, refere, entre outros aspectos, que os bombeiros demissionários colocaram em causa o socorro à população. Do mesmo modo, as declarações de António Machado qualificam o grupo de demissionários como desorganizado e indisciplinado.

7.3 Dado o conteúdo de algumas das respostas do entrevistado, assiste legitimidade ao grupo de bombeiros demissionários, enquanto sujeitos visados por referências lesivas da sua reputação e bom nome, para exercerem direito de resposta e assim apresentarem a sua verdade sobre os factos relatados.

7.4 Conforme descrito em Deliberações anteriores (vide, por todas, Deliberação 60/DR-I/2008), quando uma notícia vise uma pluralidade de sujeitos, não se impõe que os visados exerçam direito de resposta em conjunto – na verdade, trata-se de um direito fundamental concedido a cada um dos visados. Não obstante, nada na Lei visa o seu exercício conjunto. Afirma o Respondente que foi incumbido pelo grupo de bombeiros demissionários da corporação dos Bombeiros de Braga de suscitar o direito de reposta junto do jornal. Simultaneamente, o Respondente actua em nome próprio, uma vez que faz parte do grupo de bombeiros demissionários.

7.5 Facto é que nem o Recorrido coloca em causa a legitimidade do Recorrente para o exercício do direito de resposta.

7.6 Por outro lado, o dispõe o artigo 25º, n.º4, da Lei de Imprensa que “[o] conteúdo da resposta ou da rectificação é limitado pela relação directa e útil com o escrito ou imagem respondidos, não podendo a sua extensão exceder 300 palavras ou a da parte do escrito que a provocou, se for superior, descontando a identificação, a assinatura e as fórmulas de estilo, nem conter expressões desproporcionadamente desprimorosas ou que envolvam responsabilidade criminal, a qual, neste caso, bem como a eventual responsabilidade civil, só ao autor da resposta ou da rectificação podem ser exigidas.”
Deste preceito legal resultam três requisitos qualitativos, a saber: o respeito pela i) relação útil e directa com o escrito original; ii) a proibição de uso de expressões excessivamente desprimorosas e iii) que possam envolver responsabilidade criminal ou civil e um requisito quantitativo – limite máximo de 300 palavras ou o correspondente ao escrito que o provocou, se superior.

7.7 Ora, o texto enviado ao Recorrido respeita todos os requisitos qualitativos do direito de resposta. Não obstante, excede a extensão legalmente permitida.

7.8 Conforme referido, a entrevista abarca outro género de questões, relativas às concepções políticas e actividades desenvolvidas por António Machado, que não têm a ver com o tema que motivou o direito de resposta – as considerações efectuadas sobre o grupo de bombeiros demissionários. De facto, a medida do texto de resposta deve pautar-se pela parte do escrito que o motivou, a qual não é superior a 300 palavras.
Assim sendo, deveria o texto de resposta conter-se neste limite, ou, em alternativa, nos termos do artigo 26º n.º1, o Recorrente deverá assegurar a suas expensas o pagamento pela publicação da parte restante em lugar conveniente à paginação do periódico.

7.9 Não obstante, não foi a violação do requisito quantitativo que o Recorrido invocou para recusa do texto de resposta. Pelo contrário, alegou o Balcão que, considerando que o escrito original era uma entrevista, foi decidido pela redacção que não seria necessário o recurso à figura do Direito de Resposta. Bastando, em sua substituição, algo que garantisse a apresentação da versão dos visados sobre os factos.

7.10 Por esta razão, o Balcão optou por redigir uma notícia, na qual relata a versão dos visados, em reacção ao escrito original. Para a construção desta notícia, o Balcão integra no seu conteúdo a descrição da entrevista publicada a 30 de Maio de 2008, publicitando, mais uma vez as declarações que colocaram em causa a reputação e o bom nome do grupo de bombeiros demissionários.

7.11 Mais refere, no artigo em causa, que o grupo de bombeiros demissionários remeteu à redacção d’O Balcão um comunicado contendo a sua reacção. Ora, tal facto não é verdadeiro, uma vez que o texto remetido ao Balcão estava devidamente identificado como direito de resposta, não sendo, por conseguinte, confundível com um simples comunicado.

7.12 Por outro lado, o Balcão “apropria-se” indevidamente de partes do texto de resposta que decide citar de modo descontextualizado em relação ao texto de resposta no seu conjunto.

7.13 Sobre esta matéria, importa atentar no n.º 3, do artigo 26º, da Lei de Imprensa, o qual dispõe que “[a] publicação é gratuita e feita na mesma secção, com o mesmo relevo e apresentação do escrito ou imagem que tiver provocado a resposta ou rectificação, de uma só vez, sem interpolações nem interrupções, devendo ser precedida da indicação de que se trata de direito de resposta ou rectificação.”

7.14 Tendo presente que o Balcão decidiu tratar o texto de resposta como se de um comunicado se tratasse e dar-lhe um tratamento editorial noticioso, só pode concluir-se que não existiu sequer publicação do texto de resposta, mas, isso sim, o aproveitamento ilegítimo das declarações em si contidas para a redacção de um texto noticioso.

7.15 O comportamento d’O Balcão, em face da recepção do texto de resposta, revelou, por isso, desrespeito pela dignidade constitucional garantida ao exercício deste direito, bem como um desconhecimento manifesto das disposições legais presentes na Lei de Imprensa.

7.16 Diga-se, por último, que o argumento sustentado pelo Balcão de que o Direito de resposta não seria uma figura adequada para reagir a declarações patentes no texto do género entrevista é incorrecto. A Lei de Imprensa não limita o direito de resposta em função da natureza do escrito que lhe deu origem. Aquele que seja alvo de referências lesivas para a sua reputação e bom nome, de modo directo ou indirecto, tem o direito de apresentar a sua versão dos factos, independentemente do género que reveste o escrito original.

7.17 Não obstante, a admissibilidade do teor da resposta será medida em função do escrito original. Poderá importar, quando o escrito original é um texto de opinião ou uma entrevista, ter presente que a admissibilidade do uso de expressões desprimorosas será aferida com base nas declarações presente no texto, que no caso dos textos opinativos ou entrevistas é, por norma, de conteúdo mais incisivo. Contudo, nestes casos, verifica-se uma especificidade decorrente da proibição de o respondente dirigir expressões desprimorosas ao periódico, que, em princípio, é alheio às afirmações efectuadas – no caso, pelo entrevistado. Mas no caso em apreço tal não sucedeu, não se justificando, por isso, mais considerações sobre o assunto.

7.18 Em face do exposto, não assiste fundamento ao Recorrido que lhe permita socorrer-se da natureza do texto para denegar o exercício do direito de resposta.……


VIII. Deliberação

Tendo apreciado um recurso interposto Bruno André Silva, contra o jornal “O Balcão” (doravante, “Balcão”), de Braga, por alegada denegação do exercício do direito de resposta com respeito a um texto de entrevista a António Machado, publicado em 30 de Maio, o Conselho Regulador da ERC delibera, pelos motivos expostos, e ao abrigo do disposto nos arts. 8º, al. f), e 24º, nº 3, al. j), dos estatutos anexos à Lei n.º 53/2005, de 8 de Novembro:

1. Reconhecer a titularidade do direito de resposta ao Recorrente, que deve, no entanto, reformular o texto de resposta em conformidade com os reparos assinalados na presente deliberação (especificamente, quanto à dimensão do texto de resposta), ou, se assim o entender, efectuar o pagamento correspondente ao excesso de palavras, tal como previsto no artigo 26º n.º1 da Lei de Imprensa.

2. Determinar ao Recorrido que dê cumprimento ao direito de resposta do Recorrente, após a prática por este último de qualquer dos comportamentos alternativos estipulados no ponto precedente.

3. Instar o jornal O Balcão a, doravante, cumprir as suas obrigações em matéria de respeito do direito de resposta, tal como expressas nos arts. 24.º e seguintes da lei de Imprensa.


Lisboa, 12 Agosto de 2008
O Conselho Regulador
José Alberto de Azeredo Lopes
Elísio Cabral de Oliveira
Luís Gonçalves da Silva
Rui Assis Ferreira

02 outubro, 2008

O perigo espreita, a junta anda distraída e o povo desespera...

Não pude resistir ao apelo daquela mãe, para divulgar o estado de insegurança, apreensão e de desespero que os moradores de Merelim (S. Pedro) vivem, de cada vez que se aproximam dos semáforos situados junto à capela de S. Brás, quando pretendem atravessar a estrada na passadeira. Tudo isto perante a passividade da junta de freguesia.

Assim, transformo a sua intervenção em postagem, agradecendo desde já a foto que nos foi enviada.

Exmos. Senhores:
Acabei de enviar para o vosso meil uma fotografia que mostra o perigo existente junto dos semafros de S. Bráz, que estão pendurados pelo fio electrico.
Espero que teham a coragem de a publicar, para o povo não passar por mentiroso, porque quem tem filhos, está sempre preocupado que aconteça qualquer desastre.

Obrigado.
2 de Outubro de 2008 16:48

CURIOSIDADE. De acordo com a informação constante no mail recebido, o Presidente da Junta mora a uns escassos 50 metros do local...FANTÁSTICO, NÃO É?

obs: Solicitamos ao Senhor JPM, o obzéquio de mostrar esta postagem ao seu patrão e de meter uma cunha, para que este problema seja resolvido de imediato e o povo desta terra possa descansar sossegado. Esta será pois, uma forma de transformar a arte de vasculhar blogues, em algo útil para a sociedade e não apenas para o seu patrão.
Já agora, diga-lhe que o presidente da junta, é o Nuno Ribeiro, primo do Nuno Ribeiro. Pode ser que ele assim fique mais sensibilizado.

30 setembro, 2008

Crónicas de uma piscina inacabada e com utilidade marginal



A Junta de Merelim S. Pedro, liderada pelo socialista Nuno Ribeiro, prepara-se para anunciar pelo terceiro mandato consecutivo, a conclusão da tão almejada piscina.
Inicialmente seria uma piscina ao ar livre, orçada em 80.000 contos (pagos pela CMB). Após insistência da oposição e de diligências junto da CMB, a piscina ao ar livre, passou a ser coberta e o seu valor aumentou (naturalmente) para 120.000 contos. Para cobrir a diferença, a Junta de freguesia recorreria a receitas próprias, maioritariamente provenientes da venda de lotes para urbanização.
Esta construção pretendia-se que fosse feita sob administração directa da Junta de Freguesia.
Acontece que os lotes estão vendidos e a piscina por concluir.
Há uns meses atrás, realizou-se uma reunião com técnicos do município e membros da Assembleia de freguesia, para avaliação do estado da Arte. Ao que conseguimos apurar, o próprio presidente da Junta não se sentia lá muito à vontade para falar do assunto…. e que segundo os técnicos da CMB, o tempo do dinheiro fácil já lá vai.
Certamente que a construção da piscina não foi iniciada sem haver cabimento orçamental. Se houve transferência da totalidade das verbas, onde está a obra feita? Venderam-se os lotes, onde está o investimento feito com o lucro obtido? Responda quem souber.
Pelos vistos, não vale a pena ir às Assembleias de freguesia colocar questões pertinentes, pois a resposta do presidente da Junta pode ser tão caricata e absurda como “Quem não está bem, que se mude de freguesia” SIC.
Após cerca de 8 anos de construção, descobriu-se que o bunker construído no sub-solo servia de armazém a uma quadrilha de larápios, que não se coibiram mesmo em provocar um incêndio, afectando as janelas do gimnodesportivo. E a culpa morreu solteira….

28 setembro, 2008

O regresso dos esqueletos

O próximo esqueleto:

Piscina municipal não abre ao público, mas funciona como armazém do gang do Zé do Telhado.

22 setembro, 2008

Dia europeu sem carros, em Braga


À última da hora, o município bracarense, contrariando todas as espectativas e para surpresa da papagaiada da oposição, acabou por aderir ao "Dia europeu sem carros".

Assim, todos os bracarenses puderam circular livremente e a pé, pelas ruas D. Diogo de Sousa, do Souto, S. Marcos e parte sul da Avenida Central até à Sra-a-Branca.

A título experimental, esteve também vedado ao trânsito (excepto camiões da Britalar), o troço entre o túnel Avenida da Liberdade e a Rua do Raio.

No próximo ano, outras artérias serão contempladas com a iniciativa

Parabéns à CMBraga.

20 setembro, 2008

Obcessão....

A secretária do Presidente estava apaixonada por ele, mas ele não percebia.
Um dia, depois do expediente, ela entrou no gabinete dele, com um vestido provocante e bem decotado, fechou a porta e caminhou lentamente até a mesa do Edil, com ares de "Mónica Lewinski", e propôs:

- Sr. Presidente, vamos fazer uma sacanice?

- Vamos! Onde é que eu assino?!?!?

17 setembro, 2008

Esta mete Água

Um vereador socialista, pediu à AGERE para fazer a instalação de água na sua vivenda recém-construída na enconsta do Sameiro (vulgo FAVELA DOS RICOS). Acontece que a casa ficava num local muito alto, bem acima do reservatório da água.

Informado que a instalação não seria possível (com custos normais), resolveu perguntar porquê.
O funcionário respondeu:

- É devido à lei da gravidade, senhor vereador!

E este responde:- Não tem problema. Eu vou falar com o presidente e revogar essa lei na próxima reunião da câmara!

13 setembro, 2008

Esclarecimento público

Meus bons amigos: Fico chateado quando usam a Internet para espalhar informações que não são correctas, ou seja, que não correspondem à verdade!
Enviaram-me hoje um e-mail a dizer que o sangue do nosso presidente é do tipo A-peritivo, e o dos eleitores dele é do tipo O-tário.
É de uma enorme falta de bom senso, usar a Internet para passar esse tipo de coisas.
Temos que divulgar informações correctas:
O sangue do presidente é do tipo B-ritalar e o dos eleitores é do tipo Ab-estalhado.

11 setembro, 2008

Embaraços do Jet Set

Numa festa, a madame (mulher de um empreiteiro) é apresentada ao Presidente da Câmara.

- Muito prazer! - diz ele.

- Prazer! Saiba que já ouvi muito falar do senhor?

- É possível, minha senhora, mas ninguém tem provas...

09 setembro, 2008

Voltando ao tempo das conversas desbragadas....



A Direcção Municipal de Planeamento e Ordenamento da CMBraga, defende adopção de normas claras. Braga precisa de colocar construção na ordem.

Aproveitar a revisão do Plano Director Municipal para colocar na ordem a construção no município de Braga.

É uma das principais recomendações dos técnicos de urbanismo da autarquia bracarense, que denunciam que as regras actuais permitem situações caricatas como a construção de edifícios praticamente colados aos da frente.
In: DM, 08-09-2008

Opções camarárias agravaram ocorrência de cheias no Este

As opções urbanísticas tomadas pela Câmara Municipal de Braga para as áreas envolventes do rio Este agravaram a possibilidade de ocorrência de cheias. Esta é a principal conclusão a reter de uma análise realizada pelos próprios técnicos da Direcção Municipal de Planeamento e Ordenamento da autarquia bracarense.

Os autores da análise vão mais longe e sublinham que a substituição do leito natural do rio por muros e “condutas” de betão foi uma outra decisão que agudizou o risco das cheias, que provocam «graves consequências materiais». As considerações sobre as principais razões que originam as recorrentes cheias de Inverno no rio Este são assumidas num relatório sobre o Plano Director Municipal a que o Diário do Minho teve acesso.
In: DM, 06-09-2008

É espantoso, não é? Este seria o discurso normal e evidente, de um presidente camarário recém-eleito….há 32 anos?

Vale a pena relembrar a primeira sessão das Conversas desbragadas (feitas à revelia do regime, que saudades nos deixaram), realizada na pastelaria Ferreira Capa, a 26 de Outubro de 2001, subordinada ao tema: Expansão Urbana e Qualidade de Vida. Encontra-se Publicada em livro e talvez tenha sido útil para o estudo em questão.

Alguns excertos:
Actualmente, a gestão das cidades, embora seja da competência de políticos, não pode deixar de ser acompanhado com estudos, com uma forte componente de investigação…..

Se quisermos perguntar aos nossos políticos qual é a ideia de cidade, o que é que eles estão a propor, ninguém sabe. Não há ideia nenhuma porque não há plano. Podem sempre dizer que há um PDM - um PDM não é nada, um PDM é aquilo que viram, crescimento em estrela, junto às vias automóveis, e é resultado de alguns interesses. Se começarmos a ver o critério para a localização dos equipamentos na zona da encosta do Bom Jesus, em vez de se procurar qual é a lógica, deve-se ver quem eram os proprietários, que é mais fácil. [...]

Vivemos numa cidade cada vez pior e o projecto que a autarquia tem para a cidade, que ouvi numa entrevista do engenheiro Mesquita Machado na TSF, é transformá-la numa periferia de forças, que segundo ele com as auto-estradas nós vamos estar mais perto do centro do Porto do que do centro de Braga ou seja, é continuar a crescer e continuar a ver a cidade entregue ao mercado, entregue ao mercado, que pelos vistos também não se responsabiliza pela prestação de bons serviços aos clientes, que somos nós todos.

A propósito do que se falou há bocado sobre Braga ser uma cidade vocacionada para o automóvel, eu suponho que nem para o automóvel é, porque nas zonas residenciais periféricas, assiste-se a prédios com 10, 12 andares, em que os acessos com ruas estreitas, com duas faixas de rodagem que não suportam sequer o número de automóveis que toda a gente tem. E a questão dos acessos pedonais: é praticamente impossível nesta cidade utilizar um trajecto casa-trabalho que seja seguro, por exemplo, para andar com carrinhos de bebé. É impossível ir dessas zonas a pé para o centro, é impossível, só mesmo de carro.


É evidente que temos assistido nos últimos anos a uma coisa de construção desenfreada, de tal forma que, se os romanos regressassem a Braga, chamar-lhe-iam Bracara Angústia (daí a origem deste blogue).

Hoje, temos um rio Este, completamente impermeabilizado, todo cimentado, não há infiltração lateral de água. A par disso, destruíram todo aquele ecossistema que havia nas margens... Ora bem, a água vai para onde? Eu gostaria de saber que riscos existem de no futuro haver lá inundações e até mesmo encharcamentos, possibilidades de assentamento diferencial por parte dos prédios, porque de facto, quando há uma cheia, a água transborda para as margens, infiltra-se e depois vai regressando lentamente ao leito.[...]…


Obs: Todos os bracarenses devem estar bem atentos à evolução da situação laboral dos autores do referido estudo.

07 setembro, 2008

Audiência com o presidente

Um empreiteiro marca uma audiência com o presidente. Enquanto aguarda para ser atendido, é tratado com toda solicitude pelo assessor, na sala de espera. Quando finalmente é recebido, o empreiteiro sente a falta da sua carteira, que estava no bolso interior do casaco. Fica super-constrangido, mas resolve dar conhecimento do facto ao presidente:

- Eu não sei nem como lhe dizer, Sr. Presidente, mas gamaram a minha carteira! Eu tenho a certeza que estava com ela ao entrar na sala de espera do seu gabinete. Eu tive o cuidado de guardá-la bem, após apresentar o BI lá na portaria. Eu não quero fazer qualquer tipo de insinuação mas. . . na verdade, a única pessoa com quem eu estive, de lá para cá, foi com o seu assessor. . .

O presidente nem espera que o empresário acabe de falar. Retira-se da sala, sem falar nada, e segundos depois retorna com a carteira desaparecida na mão.

Ao recebê-la de volta, o empreiteiro comenta, completamente passado:

- E. . . Eu nem sei o que dizer Sr. Presidente. . . Eu espero não ter causado nenhum problema entre o senhor e seu assessor, na hora em que o senhor trouxe a minha carteira de volta. . .

- Não se preocupe! Ele nem percebeu! . . .

Entrevista do empreiteiro ao CM

Numa entrevista, um empreiteiro bracarense, que sobre o qual não existe a mínima névoa de suspeitas, fez a seguinte afirmação:

- Na CMBraga não há desonestos...

Instigado pelo jornalista se teria coragem de escrever o que disse, o empreiteiro não teve dúvidas:

- Mas é claro que escrevo, empreste-me a sua caneta, se faz favor.

E lá escreveu:"Na Cambra Monicipal de Braga Não Há Dez Honestos! "

06 setembro, 2008

Jogos parapolíticos

Uma criança de quatro anos, ao ver no telejornal uma reportagem sobre a história das Olimpíadas, pergunta ao pai.
- Papá, o que são as Paraolimpíadas?
O pai, com habilidade responde ao pequeno ser:
- As Paraolimpíadas são as olimpíadas para atletas muito especiais, atletas com deficiências físicas, mentais, entendeste filhinho?
- Ah papá, entendi. Assim como houve eleições
"Parapresidente" e o Mesquita ganhou, não foi?

05 setembro, 2008

Curtas e boas....relembrar o anedotário bracarense

Ao contrário do que muitos possam pensar, as últimas três décadas foram bastante férteis em anedotas envolvendo políticos e personagens ilustres cá do burgo.
Assim, e enquanto aguardamos pelos resltados dos testes de DNA que estão sendo feitos aos nossos esqueletos, iremos publicar nos próximos dias, algumas recordações do anedotário bracarense a maioria delas, surgidas das tertúlias dos antigos cafés Vianna, Astória, Benamor, Nosso Café, Cinelândia, Peninsular, entre outros:
Aí vai a primeira:
.
E lá está o presidente da Câmara, gabando-se perante os seus correligionários:
- Eu sim, sou um homem íntegro. Por este bolso nunca passou dinheiro desonesto!
- De fato novo, Sr Engenheiro? . . .

03 setembro, 2008

O cacique de Braga


Depois de ter achado que “os conselheiros (do CJ) agiram com falta de imparcialidade durante a análise dos recursos (Boavista e Pinto da Costa) do Apito Final”, o presidente da Assembleia-Geral da FPF, Mesquita Machado recusou primeiro declarar a perda de mandato do desacreditado suspenso presidente daquele órgão federativo, como era da sua competência. Ficámos logo todos a saber da mal escondida parcialidade de Sua Exa, ele queria era salvar o clube do Bessa e o presidente do FC Porto. Depois, preparava-se para repor o inefável Gonçalves Pereira como presidente do CJ, após ele ter cumprido a pena de suspensão de 2 meses que lhe foi aplicada, impondo-o à força à maioria dos conselheiros, que o rejeita. Não falta quem veja nesta manobra de Mesquita Machado a satisfação de certos compromissos “nortenhos” com Valentim Loureiro e Pinto da Costa, cada vez mais unidos na desgraça. Esta espécie de estratégia da aranha do homem-forte de Braga –onde, desde a política partidária ao futebol, passando pela autarquia, que desde 1974, não teve outro presidente, ninguém espirra sem ele dar licença-- viria a ser desfeiteada pela pronta reacção conjunta dos quatro conselheiros que fazem maioria no seio do CJ. A qual consistiu, essencialmente, na renuncia imediata aos seus cargos e na instauração de um processo-crime contra o dito cujo Mesquita Machado, acusando-o de ter colocado em causa a sua honra e idoneidade. “Trata-se, sem dúvida – pode ler-se na carta de renúncia dos conselheiros, dirigida precisamente a Mesquita Machado, como presidente da Mesa da Assembleia Geral da FPF-- de insinuação grave e torpe, que única e exclusivamente ofende, na sua honra, brio e dignidade profissional”, os membros do CJ da FPF.”O cacique de Braga é, assim, mais um que se junta à estratégia de influências que Pinto da Costa e Valentim Loureiro conseguiram montar à sua volta para atenuar os efeitos das condenações da CD da Liga e tem as suas raízes no seio da Liga e da Federação, como ficou demonstrado com o episódio do tal assessor da FPF e do CJ (parece ironia, mas chama-se João Leal) que foi à UEFA garantir que a pena aplicada ao FC Porto não tinha nada transitado em julgado e o clube ainda podia recorrer! Enquanto isto, o presidente da UEFA continua a indignar-se, agora, nos sorteios disse esta pesadíssima gracinha: “Não é lógico que o F C Porto dispute a Liga dos Campeões. Eu combato a batota, a corrupção e, se for provado, o clube terá que ser punido.” Que raio de embirração é que o homem terá contra FCP, carago?!
In: "O Record", Domingo, 31 Agosto de 2008 - 20:36

O prazo de validade de MM perdeu a validade em todas as suas vertentes. Seja no Fubebol, na CMB, no PSBrga, ele conseguiu pô tudo em pantanas. Há muito que ouço dizer: Com a idade, aumenta também o apego ao poder, a inevitável senilidade, e mais perigoso ainda, a necessidade de projectos faraónicos...
Mas o povo de Braga, ja não vai nessa