25 maio, 2011

Área de construção prevista para as Sete-Fontes foi revista em baixa. Mesmo assim, equivale a 30 campos de futebol



Segundo o DM de hoje, 1/3 da área das Sete-Fontes vai ser dedicada à construção. Segundo a CMB, o Parque das Sete-Fontes vai ter uma área equivalente a 30 campos de futebol, sendo dado como adquirido, a instalação de um "Centro Interpretativo da água" que deverá ser a estrela e que a edilidade pretende que as obras tenham início até ao final do presente ano.

Será que a sua construção vai rivalizar com as famosas piscinas olímpicas, cujas ruínas começam a despertar o debate acerca da necessidade de classificação como "monumento arqueológico" por parte do IGESPAR?

Segundo a CMB, para a arrecadação de receita necessária à execução do parque verde das Sete-Fontes vão também contribuir as taxas sobre os projectos imobiliários que serão licenciados nas franjas do parque.

Há que estar alerta acerca do que consideram as franjas do parque, pois, como se pode depreender, a CMB sofreu mais uma derrota, mas conseguiu mesmo assim, acautelar os interesses dos especuladores imobiliários.

É importante saber em concreto onde vão ficar as zonas destinadas à especulação imobiliária.

MINISTÉRIO DA CULTURA
Decreto n.º 16/2011
de 25 de Maio
O presente decreto procede à classificação como monumentos nacionais da Casa do Passal, dos Concheiros de Muge, da Igreja do Carmo, do Terreiro da Batalha do Ameixial, do antigo Convento dos Eremitas de São Paulo da Serra de Ossa ou de Jesus Cristo, incluindo a cerca, do sistema de abastecimento de águas à cidade de Braga no século XVIII, designado por «Sete Fontes», da Casa de Chá da Boa Nova e das Piscinas de Marés de Leça da Palmeira.

1 comentário:

Anibal Duarte Corrécio disse...

«É importante saber em concreto onde vão ficar as zonas destinadas à especulação imobiliária.»

É preciso estar atento. Eles não dão ponta sem nó.