31 março, 2009

1º de Abril: dia da mobilização contra as mentiras


Mentirosos amadores e profissionais agora vão ter um motivo de orgulho: Eles poderão comprovar as suas capacidades de mentir em tribunais, cartas, plenários, na imprensa, blogs ou em campanhas eleitorais. Um novo aparelho vai quantificar e dar o índice real de mentiras que cada mentiroso produz por minuto. É o Mentirómetro que vai entrar no mercado, com excelentes expectativas de vendas. Mesmo em tempo de crise.

O aparelho funciona através da captação da fala que é analisada por um novo software. A mentira é identificada e quantificada, atribuindo um índice de descaramento ao analisado.

Em profissões e actuações em que a mentira é fundamental para o sucesso, este índice será importantíssimo para a inclusão em qualquer currículum para procura de emprego. O aparelho vai identificar até quando o mentiroso mente para sí mesmo... e ainda acredita.

A mentira é parte das habilidades humanas, sendo directamente proporcional à falta de carácter de cada um. Mas as investigações mostram que para o mentiroso, a mentira é motivo de orgulho e não de vergonha. Eles fazem desta habilidade o trampolim para conseguirem seus intentos, designadamente nas diversas áreas da governação.

Apesar da crença ingénua de que a mentira tem perna curta, foi com ela que os mentirosos tomaram o poder e provocaram tragédias, guerras e matanças em toda a história, roubaram e construíram fortunas, dominaram e escravizaram multidões.

Os cientistas da "Pinóquio University" , que criaram o sistema, adiantaram ao “Bracara Angustia” que o novo aparelho, testado durante três décadas em Braga, será lançado hoje primeiro de Abril. Durante o evento, terá lugar a atribuição do título de "Doutor Honoris Betão" ao presidente da autarquia, apadrinhado pelo Prof. Emérito José Sócrates, catedrático da referida Instituição.

Assim, vamos transformar o primeiro de Abril num dia de mobilização dos bracarenses, contra as mentiras com que são confrontados no dia-a-dia:

- O negócio da Quinta dos Órfãos de São Caetano

- O plano para a criação de uma pequena horta (parque) nas Sete-Fontes

- A renúncia de Pedro Machado de um cargo político (para defesa da honra da família), para no “dia” seguinte ocupar o mesmo lugar como quadro da BRAVAL.

- As negociatas da Família MM denunciadas pelo Correio, não o do Minho mas o da Manhã, desmentidas pelo autarca e a posição tomada pelo Conselho Superior do PGR.

- A nomeação de um condenado (recente) por tentativa de corrupção, para presidente da AGERE. Será esta uma pena acessória?

- A AGERE em vias de se transformar numa empresa de emprego familiar.

….

Fica o repto a todos os leitores para completarem esta postagem.

Este primeiro de Abril, vai ser diferente.



Diz a lenda: "No primeiro de Abril, vão os burros onde não devem ir". E os burros somos nós?

27 março, 2009

O candidato do chouriço, gosta de grupos que façam espectáculo!


Esta caíu em Seco, ó Magalhães



A junta de Freguesia de Maximinos apoiou, recentemente, o Grupo Cénico do Patronato dae Nossa Senhora da Torre. A verba, cerca de 250 euros, serviu para pagar, por exemplo, as vestes usadas pelo grupo nas apresentações de Natal.
O presidente João Seco Magalhães lamentou, ainda, o facto de “na freguesia não existirem grupos que possam promover espectáculos para os maximinenses.
In. Correio do Minho, 27/03/09

Não há margem para dúvidas, que o mediático João Seco Magalhães, é um homem dotado para o espectáculo, principalmente quando decide trocar chouriços por votos e dinheiro por espectáculos.

O Autarca maximinense, não olha nem quer olhar para a colectividade da freguesia, cujo trabalho desenvolvido em torno da preservação das tradições bracarenses não deixa de ser notado por todos, sendo mesmo considerada uma colectividade notável. Trata-se dos Bravos da Boa Luz
Aqui deixo apenas o plano de actividades para o presente ano, relembrando que é esta colectividade quem organiza as marchas de Santo António, aliás, muito apreciadas por duas senhoras da praça do Município, que costumam apreciar o espectáculo a partir do Arco da Porta Nova.

7 de Março: Dia Internacional da Mulher - Sarau Desportivo e convívio das associadas e esposas dos associados;
25 de Abril: Conhecendo a Nossa Terra - Visita à Catedral da Sé de Braga e respectivo Museu;
1 de Maio: Jogos Tradicionais - a disputar no Campo das Hortas com um Torneio vespertino de Matrequilhos;
9 a 14 de Junho: Festa de Stº. António - Inclui uma noite de Fados, construção de uma cascata e fogueira de Stº.
António; Marchas Populares a percorrem as artérias da cidade;
23 de Junho: Arraial de S. João - Convívio no Jardim dos Chorões;
9 de Setembro: Convívio Anual - Visita ao Santuário de Nª Sª de Porto D´Ave (Póvoa de Lanhoso);
5 de Outubro: Passeio dos Idosos - Visita à Igreja da Sª Stªissima Trindade (Fátima);
7 de Novembro: Magusto de S. Martinho - Convívio no Largo de Nª Sª da Boa Luz;
13 de Dezembro de 2009 a 10 de Janeiro de 2010: Festas de Natal - O Porto de Honra do nascimento do Menino Jesus e construção do Presépio e iluminação do Largo de Nª Sª da Boa Luz;
Outras actividades com data a definir: Apresentação do Cartão de Associados; Jogos de Futebol Intergeracionais; Visita ao Theatro Circo; Visita à Sete Fontes e Baile de Final de Ano.
Marquem a V/ presença....preservemos as nossas tradições!


Desconfio que o Magalhães (não o dos computadores mas o dos chouriços), sentiu-se pelo facto da dona Dores ter conseguido arranjar no Natal anterior, um par bem mais jovem que ele, para as Marchas do Santo António.

24 março, 2009

O Futuro não passa por aqui

"Acerca do acerca das Sete-Fontes"


A Juventude Socialista – Concelhia de Braga reuniu na semana passada com o Vice-Presidente da Câmara Municipal de Braga (CMB) e Vereador do Urbanismo, Dr. Nuno Alpoim, de modo a perceber e debater o entendimento da gestão municipal sobre a zona das Sete Fontes.

Mais uma vez, e sem qualquer tipo de surpresa, constatamos que afinal o que algumas pessoas, ávidas de protagonismo, dizem sobre o futuro daquele espaço e o que realmente está previsto para o mesmo é totalmente distinto.

- Não se trata de protagonismo de algumas pessoas, mas sim de preocupações sérias por parte dos cidadãos, com o destino traçado para o complexo eco-monumental das Sete-Fontes. Todos nós sabemos que nos últimos 32 anos, o partimónio arqueológico de Braga foi negligenciado e selvaticamente destruído pela CMB. Nem durante as invasões francesas houve semelhante destruição
- Lembram-se dos casos da “Praia das Sapatas” e de outros atentados na Colina de Maximinos?
- Lembram-se da Capela românica de S. Lázaro?
- Lembram-se da destruição do espólio arqueológico surgido aquando da construção do túnel da Avenida, denunciado publicamente no DM, com a coragem, determinação e ética profissional, do então jornalista João Paulo Mesquita, hoje assessor de imprensa de Mesquita Machado?
Perante estes e outros casos "vergonhosos", acham que os bracarenses podem ficar sossegados com este tipo de gente sem escrúpulos?

Assim, porque é de facto importante esclarecer as pessoas sobre a gestão do património colectivo nas suas mais diversas vertentes, gostaríamos de dar nota pública sobre o teor desta reunião de modo a que os bracarenses percebam o que de facto está em causa relativamente àquele local.

Primeiramente importa esclarecer o contexto histórico. Ao contrário do que alguns querem fazer crer, a preservação do conjunto patrimonial das Sete Fontes sempre foi assumida pelo município de Braga. Aliás, muito antes de outros verem nesta causa uma arma de arremesso político, já a CMB tinha reflectido essa preocupação no PDM de 1994, com a inclusão de uma carta patrimonial, na qual se incluía o complexo das Sete Fontes, mesmo apesar de então tal não ser legalmente exigido nem o complexo estar classificado como património nacional, o que só aconteceu em 2003.

- Preocupações? Com projectos de construção de alta densidade aprovados para o para o local?

- Consultem o JN de 01 de Março de 2008: "Pretendemos uma pacífica adequação do projecto ao espaço. Como havia uma parte da edificação que se aproximava da zona de canal, houve a necessidade de rever o projecto. Mas somos nós que queremos fazer tudo em consonância com o parecer da UA", destaca José Manuel Henriques, presidente do ISAVE, lembrando que, para o local, existiu (antes da aquisição pelo ISAVE) um projecto de quatro prédios de grandes dimensões.

- Porque é que a CMB não avançou com o pedido de classificação das Sete-Fontes como monumento nacional antes da ASPA o fazer? Porque é que a CMB fez tudo por tudo para que a ASPA não fosse reconhecida como entidade de utilidade pública?
- Com que direito fala a CMB das Sete-Fontes como monumento classificado, uma vez que nunca mexeu uma palheira para que tal acontecesse, antes pelo contrário?

- Quem desde há muitos anos visita as Sete-Fontes com regularidade, apercebe-se do seu progressivo abandono e degradação, bem como das tentativas (sempre frustradas) em impedir a passagem dos visitantes, ora com cadeados, ora com arames nos portões, ora mesmo com cães para intimidar. As limpezas das silvas e a desobstrução dos acessos, só são feitos praticamente e apenas em anos de eleições.

Tentem falar com quem lá trabalha ou trabalhou, que rapidamente se apercebem da tristeza, da angústia e do medo que essas pessoas têm em falar…..

Desde então essa preocupação tem-se mantido nas revisões do PDM, sendo que o mesmo teve que se adequar à localização do novo Hospital de Braga, equipamento reivindicado com toda a justiça há mais de 20 anos e que finalmente começa a ganhar forma, o que indiscutivelmente elevará os padrões de qualidade de vida de todos os bracarenses, pelas novas valências na área da saúde que irá proporcionar.

-Discurso fantástico para desviar a atenção dos cidadãos, do essencial para o acessório que mais convém.
Uma dessas valências, como todos sabem, será o carácter universitário do novo hospital, pelo que imaginar a sua localização num outro local que não o actual não seria minimamente sensato. Sendo este ponto pacífico e estando a generalidade das pessoas de acordo quanto a isto, a questão prende-se com as acessibilidades ao novo hospital e a conjugação das mesmas com a preservação das Sete Fontes.

- Porque é que primeiro avançaram com a obra e só na fase final é que vão arrancar os acessos? Costuma ser ao contrário. Assim, conseguem desta forma, enganar o Zé povo, com os habituais argumentos associados à política do facto consumado.

E é precisamente aqui que começa aquilo a que nós apenas podemos chamar de puro aproveitamento político. De facto, olhando para os mapas e sobretudo para o próprio terreno, não é difícil perceber que não restam muitas alternativas à construção da variante que fará a ligação da circular interna ao novo Hospital. Claramente, e sem qualquer tipo de rodeios, esta ligação implicará obrigatoriamente a utilização da zona envolvente às Sete Fontes. Dizer o contrário é pura demagogia.

- Alternativas existem, mas podem ir contra os interesses instalados.

Desafio a CMB a promover um debate público, com especialistas das várias áreas que envolvem a temática. É evidente que o presidente tem que lá estar, os oradores têm que ser pessoas idóneas (escolhidos entre a sociedade civil e académica) e tem haver debate livre.
Desafio também o "Farricoco" e o "Aníbal Corrécio" para, juntamente comigo, constituírmos o painel de animadores da sessão. Seria bom, mas tenho a firme certeza de que na CMB, não existe gente com coragem (sin. tomates) para tal.

Chegamos então à pergunta sacramental: Significa isto que a ligação ao novo Hospital implicará a destruição, de uma parte que seja, do actual património das Sete Fontes? A resposta é não.

- Não assumem a destruição, mas não desmentem a descaracterização.

De facto esta ligação não implicará qualquer prejuízo para o património actual, facto bem patente na aprovação por parte do IGESPAR do projecto de ligação ao novo Hospital, sujeito, a pedido da Câmara Municipal de Braga, a estudo de impacto ambiental, o que implicará algumas zonas em viaduto, sempre com o objectivo de proteger o edificado existente.

- Que está a fazer o estudo de impacto ambiental? Já arrancou ou vai arrancar após o início das obras?

Aliás, ao contrário do que muitos dizem, a CMB informou-nos que não só a preservação está garantida como inclusive está a ser ultimado um plano de pormenor para a zona, o qual será apresentado publicamente dentro de um a dois meses, e que garantirá a criação de um parque público, que melhorará significativamente a qualidade de vida das populações vizinhas e igualmente permitirá a todos os interessados conhecer de forma cómoda o património das Sete Fontes.

- Nuno Alpoim garantiu ao JN (Ed de 03 de Março de 2008) a "protecção total" do património classificado, revelando que, numa segunda fase do processo, as juntas de freguesia afectas às Sete Fontes - S. Victor, Gualtar e Adaúfe - vão ser chamadas a pronunciarem-se, tal como o IGESPAR, na concepção e execução do novo parque urbano.
Este plano - ainda em fase de anteprojecto - vai contra as preocupações de todos aqueles que defendem um "pulmão verde" nas Sete Fontes, cujos espaços, mesmo aqueles fora da zona de protecção, deveriam ser votados ao recreio e lazer. Esta é a posição assumida por Firmino Marques, da Junta de S. Victor, que receia pela "destruição" de um património ímpar da cidade.

-Fazer um parque da cidade com 100m de largura? Valha-nos Deus. Até parece aquele enorme parque verde com cerca de 7.000 m2 anunciado para Fraião. Enorme porque em Braga nunca se fizeram parques verdes nos últimos 32 anos e talvez nem saibam o que isso é. Vejam os exemplos de Chaves e de Guimarães, para não falar do Porto.

Além disso, todo o plano previsto para esta zona, não só permitirá uma preservação plena do património existente, como permitirá ainda a ligação de duas zonas habitacionais que se encontram divididas precisamente pelo vale das Sete Fontes, o que constitui também uma inegável mais-valia futura, não só para os residentes da zona, mas também para o desenvolvimento harmonioso da cidade como espaço colectivo, integrado e sem exclusões.

- Em Lamaçães, com a construção da rodovia, dividiram a zona residencial em duas: Lamaçães de Lá e Lamaçães de Cá. Ou seja, em Lamaçães, separaram o que a natureza tinha unido. Nas Sete Fontes querem unir o que a natureza nunca o fez. Francamente! e chamam a isto desenvolvimento sustentável (santa ignorância meu Deus).

Dito isto, e sobretudo tendo constatado na própria reunião, através de alguns documentos de trabalho, que este projecto não se trata de um qualquer plano teórico mas sim de uma realidade a implementar em breve, gostaríamos de lamentar a atitude daqueles que nunca se preocuparam verdadeiramente em saber a verdade e limitaram-se a explorar de forma demagógica e irresponsável este assunto, perseguindo certamente outros fins que não o interesse colectivo dos bracarenses. Não é certamente este tipo de atitude que a nossa comunidade necessita.

- Se existe demagogia, ela está bem patente neste comunicado da rapaziada social-mesquitista. É pena que a CMB e o PS-Braga, só pensem desta forma (se é que pensam) apenas para fins eleitoralistas, pois a prática revela precisamente o contrário.

Por fim gostaríamos de agradecer a disponibilidade do Dr. Nuno Alpoim em nos receber e explicar em detalhe os planos de intervenção para a zona das Sete Fontes, esperando que a revitalização do espaço, conforme planeado, possa ocorrer o mais brevemente possível, para benefício das populações. Estamos certos que será uma mais-valia para a cidade e para os bracarenses.

- Por fim, o povo de Braga, gostaria que o Senhor Nuno Alpoim ou o Senhor Vice Presidente da CMB ou mesmo o Senhor Vereador do Urbanismo (qualquer um deles serve), nos explicasse com clareza, os contornos da venda do terreno ao ISAVE e porque é que a CMB ou o Sr. Alpoim ou o referido Sr. Vereador, não acautelaram a salvaguarda da zona envolvente do Canal, para além dos 50 m considerados por lei, tal como propôs o Sr Presidente da Junta de S. Victor. Seria uma belíssima oportunidade para a CMB provar que está a falar sério e de forma bem intencionada.

20 março, 2009

Rumo à felgueirização?

Primeiro veio o Correio da Manhã, que durante uma semana, fez uma extensa cobertura ao alegado enriquecimento ilícito de Mesquita Machado


Mesquita Machado, (diz que) não perdoa o envolvimento da família nestas tramóias

Passados uns dias, o Correio do Minho (órgão oficial da Câmara de Braga), um jornal isento de responsabilidades, veio a público, defender com unhas e dentes que aquilo que o tribunal provou, são uma autêntica falácia e tem como objectivo dengrir o nosso presidente e sua família.
Nessa semana, Mesquita falou mais para a imprensa que nos 32 anos de mandato....
Na semana seguinte, foi a vez de Pinto Monteiro reunir o Conselho Superior do Ministério Público, exigindo um apuramento de responsabilidaes acerca das circunstâncias (manhosas) em como o processo foi arquivado.
Mesquita Machado (diz que) quer ver o problema resolvido o mais rápidamente.
O Procurador Geral da República Também.
O Povo de Braga, idem aspas aspas....
Depois desta espécie de reprimenda por parte do PGR, Mesquita Machado remeteu-se ao silêncio absoluto. "Quanto menos falarem de mim, melhor...." mas ele anda nas bocas do mundo...
Como resultado desta salgalhada, o seu genro pediu a demissão de um cargo de nomeação política (na Braval) para desempenhar o mesmo cargo como funcionário desta empresa controlada pelo Sogro Mesquita Machado.
Se isto não é clientelismo, corrupção, jeitos, favores, tachos ou o diabo que os carregue, então que raio de democrata é Mesquita Machado?
O democrata que arranja empregos para os familiares deles e do resto da família socialista.
Conhecem autarcas (ex e actuais) do PS, que não tenham familiares a trabalhar na CMB?
É muito difícil de encontrar, eu sei.
Consta à boca cheia, que para se entrar num concurso de admissão de pessoal à CMB, o perfil do canditato tem que ser:
1º - militante do PS
2º - Sócio do SCB
3º - Assinante do Correio do Minho
4º - Mais obediente que inteligente.



14 março, 2009

"O Farricoco" - Talvez o blogue mais popular de Braga?


O Farrioco, foi considerado pelo semanário "O Balcão", como sendo "Talvez o blogue mais popular de Braga"


Eu vou mesmo mais longe: O talvez, está a mais.


O Farricoco é sem margem para dúvidas, o mais popular dos blogues bracarenses.

Parabéns à equipa do Farricoco.
Alguns comentários feitos nesta postagem, justificam ilucidar os leitores e participantes, acerca do conceito "popular".
Definições de popular:

Dicionário KingHost:
Popular. adj. Que pertence ao povo; que concerne ao povo. / Vulgar; plebeu. / Que desperta a simpatia, o afeto do povo (como o Farricoco). / Muito conhecido, notório. / — S.m. Homem do povo, transeunte.

Dicionário da língua porguguesa - Porto Editora:
Popular. adj. 2 gén. respeitante ou pertencente ao povo; usado ou frequentemente entre o povo; que agrada ao povo; feito para o povo; vulgar; notório; democrático; que goza do favor público; promovido pelo povo (como o Farricoco); s.m. homem do povo (Do latim populare-,«do povo»).

Dicionário médio Aurélio:
Popular. Adj. 2 g. 1. Do, ou próprio do povo, ou feito para ele. 2. Agradável ao povo; que tem as simpatias dele (como o Farricoco). 3. Democrático (como o Farricoco). 4. Vulgar, trivial, ordinário. ~V. aura-, nome – e sabedoria s. m. 5. Homem do povo (tal como o Farricoco)~ v. populares.

Dicionário Ilustrado – lello
Popular. Adj. 2 gén. (Lat. populare). Relativo ao povo: a educação popular. Que agrada ao povo: medida popular. Feito para o povo: Romance popular. Próprio do povo (como o Farricoco): costumes populares; expressão popular. Que tem as simpatias do povo: D. Pedro I foi um rei popular (o Farricoco é um blogue popular). Governo popular, aquele que está nas mãos do povo. Tornar popular, vulgarizar . S. m. Homem do povo: A polícia prendeu alguns populares. ANTÓN. Impopular.

Dicionário Houaiss da língua portuguesa.
Popular. Adj. 2g. (sXIV cf. RLor) 1. Relativo ou pertencente ao povo, esp. à gente comum «indignação popular» (como o Farricoco). 2. Feito pelas pessoas simples (como é o caso do Farricoco), sem muita instrução «arte popular». 3. Relativo às pessoas como um todo, esp. aos cidadãos de um país qualificados para participar de uma eleição «voto popular». 4. Encarado com aprovação ou afecto pelo público em geral «político popular» «artista popular» «santo popular, no Norte de Portugal» (como o Farricoco). 5. Aprovado ou querido por uma ou mais pessoas; famoso «ser popular junto da pequenada». 6. Que prevalece junto do grande público, esp. das massas menos instruídas «crendice popular». 7. Dirigido às massas consumidoras «música popular». 8. Adaptado ao nível cultural ou ao gosto das massas «edição popular de um clássico da literatura» «espectáculo popular» (como o Farricoco). 9. Ao alcance dos não ricos; barato «bilhetes a preço popular» s.f. 10. Lugar de menor preço nos estádios desportivos s.m. (sXV). 11. Homem do povo (como o Farricoco); anónimo «um popular foi ferido na confusão» «logo populares juntaram-se em volta para assistir ao acontecimento» populares s.m. pl. 12. Partidários do povo; democratas. ETIM. Lat. popularis, e ‘do povo público, popular’; ver popul-: f.hist. sXV popullares, sXV pouplar. SIN/VAR. como adj.: ver antonímia de arbitrário; ver também sinonímia de comum.

12 março, 2009

Publicação das Escavações/Trabalhos em curso

Por: Carlos Santos

Da mesma forma que surgiram protestos e notícias a criticarem/informarem, a actuação menos clara no caso do Prolongamento do Túnel, devemos louvar agora a "nova" conduta da UAUM ao publicar os trabalhos em curso no seu site.
http://www.uaum.uminho.pt/novidades/novidades.htm

Penso que a forma mais correcta de actuar passa pela publicação de:
-Plano de Trabalhos (antes do inicio dos mesmos)
-Publicações Preliminares (do decorrer dos mesmos)
-Relatórios Finais (com o plano inicial, as alterações efectuadas devido aos novos achados, todas as intervenções realizadas, todos as escavações efectuadas e acompanhadas pelos arqueólogos, o material arqueológico recolhido/encontrado, o diferente tratamento dados aos respectivos achados, etc…)

Através dos dados agora publicados, podemos observar que importantes estruturas vão ser musealizadas "in situ", mantendo o valor patrimonial que o Complexo global das mesma representa. (Fonte do Ídolo, Via Romana XVII, Edifício Romano provavelmente ligado ao culto Religioso, Conjunto de Sepulturas)

É uma enorme mais valia para o Município e para o País, facto que devemos ao trabalho profissional da UAUM e à boa vontade da Empresa que detém o Antigo Quarteirão dos Correios.
Ao contrário do que se passou no Prolongamento do Túnel onde a CMB, que devia ser a maior interessada no património, e mais uma vez o desvalorizou... (Templo/Edifício Romano de grande dimensões)

Se as Sete Fontes já estivessem entregues à UAUM, penso que todos os cidadãos interessados estariam mais “descansados”, do que a terem Arqueólogos despedidos quando cumprem o seu trabalho de forma profissional. De referir que a UAUM já propôs esse alargamento, sem ter conseguido, por caso do actual executivo da CMB, se não estou em erro.

Esta conduta da UAUM merece a devida atenção por parte dos cidadãos mais interessados, e por parte da impressa, uma vez que se trata de uma forma de actuação que promove a transparência, num país onde o segredo parece imperar.

Carlos Santos

10 março, 2009

Repensar Braga, é urgente!


Longe vão os tempos em que o projecto Bragatempo, conseguiu pôr os bracarenses a discutirem a sua cidade em conjunto com diversos especialistas ligados essencialmente ao urbanismo.

Foram precisos quase oito anos, para que a cidade se mobilizasse de novo em torno de uma causa: “o futuro das Sete-Fontes”.

ASPA, JovemCoop e Junta de freguesia de S. Victor, conseguiram mostrar ao país em geral e aos bracarenses em particular, que a política da sua cidade precisa de ser repensada.

A esta iniciativa, juntou-se a blogosfera bracarense, dela fazendo eco antes e após a sua realização. A própria imprensa regional através do "DM" não ignorou este gesto. Os bloggers, sejam eles atentos, incontornáveis e sempre polémicos, insiders e algo enigmáticos, serenos, irónicos e mordazes, irreverentes e incorrigíveis e pertinentes, mostraram-se determinados em colaborar na divulgação deste tipo de iniciativas e em apoiar os bracarenses a exigirem o melhor para a sua cidade.

O património herdado dos nossos antepassados, seja ele arquelológico, arquitectónico ou cultural, tem sido delapidado a olhos vistos pela Câmara presidida por Mesquita Machado, perante a passividade da maioria dos cidadãos.

No final da Marcha e apesar da disponibilização pela organização, de transporte para o regresso dos participantes, a grande maioria preferiu regressar a pé, ao longo do magnífico complexo Eco-monumental das Sete-Fontes. Muitos dos visitantes, estavam lá pela primeira vez e não faziam a mínima ideia da imponência e importância deste complexo classificado como Monumento Nacional, que se encontra abandonado, ameaçado e condenado à sua completa descaracterização ou mesmo destruição.

Hoje, qualquer cidade digna do seu nome, tem orgulho em mostrar e preservar o património herdado dos seus antepassados. Braga, pelo contrário, tem privilegiado as obras imponentes do regime (à boa maneira de Sadam Hussein, Mobutu Sese Seko, Kim Jong Il, entre outros ditadorezinhos), em detrimento da preservação e divulgação da sua cultura.

Com esta marcha, os bracarenses disseram “basta a esta política de gestão ruinosa do património”.
Foi um verdadeiro exercício de cidadania, de democracia participativa, um gesto que não pode esmorecer.
É preciso acordar, antes que seja tarde.

08 março, 2009

Bracalândia esquecida??? Nós relembramos!!!

Mesquita Machado dixit:
A cidade, apesar da Bracalândia se ‘ir embora’, vai continuar a ter um Parque de Diversões “maior, mais moderno e com mais oferta”. E, depois de pronto, “com certeza vai atrair também milhares de visitantes”, acredita o presidente Mes- quita Machado, satisfeito com as duas mais-valias que a cidade vai ganhar em breve."


Afinal, parece que as coisas não estão a correr nada bem.....lá vamos ter que comprar um nariz igual ao do sócrates, para oferecer a Mesquita Machado..


Vejam o que que diz Sérgio Gonçalves:

Se o Sr. presidente da câmara, pensa que um conjunto de divertimentos para crianças faz esquecer a Brâcalandia, está muito enganado, interpreto isto como uma medida de pura propaganda, aliás pergunto, onde anda aquele “grande investidor” que ia fazer um Parque de diversões maior que a Brâcalandia, Braga parece uma espécie de “ilha da Madeira”, onde o “fulano tal”, tem sempre alguma coisa para inaugurar, na cidade dos Arcebispos tudo é motivo para aparecer nas capas dos jornais e afins...

Eu estive lá..... e tu?








Cerca de meio milhar de bracarenses responderam sim à chamada.
Cidadãos de vários credos, religiões e ideologias, deram as mãos e manifestaram em conjunto, as suas preocupações quanto ao futuro do complexo eco-monumental das Sete-Fontes.
Foi bonito ver Braga preocupada com o seu próprio futuro, foi bonito ver largas dezenas de cidadãos boquiabertos com tamanha beleza que desconheciam e que de um momento para o outro, ameaça desaparecer por opção política.
Vamos continuar a mostrar as Sete-Fontes a quem não as conhece, vamos transferir as caminhadas de fim de semana até ao Bom Jesus, por caminhadas através do complexo Eco-Monumental das Sete-Fontes.


Os bracarenses, exigem verdadeiras políticas de Cultura, de Ambiente e de Educação. Mesquita responde com ignorância, cinismo e betão.

02 março, 2009

Marcha pelas Sete-Fontes - Domingo, 08 de Março

Domingo, 8 de Março
Marcha pelas Sete-Fontes
9:30 - Largo da Srª-a-Branca

Traz um amigo também!


Comunicado da ASPA sobre as Sete Fontes


A convite do Presidente da Junta de Freguesia de São Vítor a ASPA assistiu em 27 de Janeiro à apresentação do projecto da construção do novo Hospital pelos seus responsáveis operacionais, tendo comentado diversos aspectos do mesmo.

Designadamente insistiu-se várias vezes sob os riscos da primeira fase da obra sobre o património arqueológico, arquitectónico e ambiental, nomeadamente no que diz respeito à defesa das suas águas: a desmatação e desaterros iniciais. Ora este alerta parece que não serviu para nada, antes pelo contrário. De facto foi precisamente logo no início dos trabalhos que ocorreram incidentes ainda mal esclarecidos, mas que levaram o arqueólogo autorizado pelo IGESPAR a ter de chamar a autoridade de segurança (a GNR) devido à ameaça iminente de destruição de vestígios patrimoniais. O Dono da Obra em vez de louvar o arqueólogo pelo seu profissionalismo, dispensou a sua colaboração. Esta atitude leva-nos a recear o pior.

De acordo com a Constituição da República Portuguesa uma das tarefas fundamentais do Estado é “proteger e valorizar o património cultural do povo português”. Para tanto a Assembleia da República aprovou, por unanimidade a Lei de Bases do Património. Há no caso vertente uma situação de risco para a Património Cultural, a qual deve merecer o cuidado das instâncias competentes, designadamente do IGESPAR, da Direcção Regional da Cultura do Norte e do Ministério Público. Espera-se que as entidades da tutela mantenham em campo o arqueólogo afastado pois assim estaremos mais seguros. Espera-se que esclareçam a empresa que o Estado Português ainda existe.

A construção do Hospital é indispensável e urgente. Mas nenhuma empresa está acima da Constituição Portuguesa. De acordo com as Convenções Europeias e a Lei portuguesa, há a necessidade de proceder a registos científicos exaustivos. Uma obra que tem o impacte do Novo Hospital exige por parte do Dono da Obra um extremo rigor, para que nem o património seja afectado nem o desenvolvimento da obra prejudicado.
Sendo assim é indispensável que todo o processo seja acompanhado pelos cidadãos, por especialistas credenciados e que tudo seja transparente. De outro modo o que aconteceu com os vestígios do povoado da Idade do Bronze pode repetir-se com elementos de outras épocas romana, medieval e setencentista.

Todo este processo seria evitável se o terreno já tivesse estudado de forma minuciosa. Desde 1993 que a localização do Hospital estava escolhida. A Câmara Municipal de Braga e o seu Gabinete de Arqueologia tiveram mais que tempo, ou para realizar directamente os trabalhos ou contratar equipas credenciadas para o efeito.

Foi a ASPA que propôs a classificação das Sete Fontes, cumprindo assim os direitos e deveres das associações de Património. Lamenta que a Câmara bracarense sistematicamente os ignore e despreze, quer a Lei quer o Legado Histórico de concelho, mas espera-se que o Estado Central os faça cumprir.
A ASPA continuará atenta e intervirá sempre que achar oportuno, como o tem feito ao longo destes últimos 32 anos, sempre na defesa, estudo e divulgação do património cultural e natural bracarense.

Para já apelamos à participação na marcha que a Junta de Freguesia de S. Lázaro vai promover no próximo dia 8 de Março (domingo), com concentração às 9.30 h. em local a indicar oportunamente.
Braga, 25 Fev. 2009

O Conselho Directivo da ASPA