com esta Troika, não há cultura que resista. Bibó Betão!!!
Do amigo Cardoso, eminente arcebispo do nosso (e único) forum bracarense
O Teatro Romano de Braga é o único conhecido no Noroeste peninsular e o segundo conhecido no território nacional. Trata-se de uma construção do século II, com 69 metros de diâmetro. Supõe-se que possuía um pórtico de 3 metros de largura. Um pormenor curioso revelado por Manuel Martins: o anfiteatro possuía, entre o espaço cénico e o da orquestra, um “adictus” destinado aos espectadores “vip”. Infelizmente o teatro terá sido abandonado no início do séc. IV e, pior que isso, parcialmente desmantelado para aproveitamento da pedra, talvez para a construção de uma muralha.
O monumento foi descoberto em 1999 e encontra-se presentemente abandonado, pala inacreditável razão de que se esgotaram as verbas destinadas aos trabalhos de investigação arqueológica, segundo afirma Manuela Martins, directora da Unidade de Arqueologia e principal responsável pelas escavações efectuadas entre 2004 e 2007.
A situação torna-se mais lamentável se compararmos com soluções encontradas nas cidades espanholas de Mérida e Saragoça, com monumentos idênticos. Manuela Martins afirma que em Mérida, por exemplo, espectáculos culturais realizados no anfiteatro romano acolhem anualmente dezenas de milhar de visitantes.
Mas o caso de Mérida consiste numa solução que seria, talvez, demasiado ambiciosa para a nossa cidade. Por isso se aponta o exemplo de Saragoça, em que o teatro foi protegido por uma cobertura transparente e acolhe iniciativas culturais, ficando perfeitamente integrado no espaço urbano. Mas para isso é preciso, em primeiro lugar, escavar…
Ao contrário do que muitos pensam, a paragem das escavações não se deve a dificuldades na exploração do terreno, uma vez que se trata de um espaço protegido. A única razão é mesmo a falta de financiamento! M. Martins afirmou que, mesmo assim, no verão passado a Unidade de Arqueologia conseguiu fazer uma intervenção a expensas próprias, com o intuito de prevenir determinados problemas, que não especificou.
Em resumo: temos mais do mesmo: há dinheiro para túneis, iluminações, etc mas para proteger o Património Histórico… nicles
O monumento foi descoberto em 1999 e encontra-se presentemente abandonado, pala inacreditável razão de que se esgotaram as verbas destinadas aos trabalhos de investigação arqueológica, segundo afirma Manuela Martins, directora da Unidade de Arqueologia e principal responsável pelas escavações efectuadas entre 2004 e 2007.
A situação torna-se mais lamentável se compararmos com soluções encontradas nas cidades espanholas de Mérida e Saragoça, com monumentos idênticos. Manuela Martins afirma que em Mérida, por exemplo, espectáculos culturais realizados no anfiteatro romano acolhem anualmente dezenas de milhar de visitantes.
Mas o caso de Mérida consiste numa solução que seria, talvez, demasiado ambiciosa para a nossa cidade. Por isso se aponta o exemplo de Saragoça, em que o teatro foi protegido por uma cobertura transparente e acolhe iniciativas culturais, ficando perfeitamente integrado no espaço urbano. Mas para isso é preciso, em primeiro lugar, escavar…
Ao contrário do que muitos pensam, a paragem das escavações não se deve a dificuldades na exploração do terreno, uma vez que se trata de um espaço protegido. A única razão é mesmo a falta de financiamento! M. Martins afirmou que, mesmo assim, no verão passado a Unidade de Arqueologia conseguiu fazer uma intervenção a expensas próprias, com o intuito de prevenir determinados problemas, que não especificou.
Em resumo: temos mais do mesmo: há dinheiro para túneis, iluminações, etc mas para proteger o Património Histórico… nicles
7 comentários:
Não há dinheiro para proteger o Património Histórico porque os reis do betão não têm e nem estão interessados na nossa cultura.
Conheço os teatros romanos de Mérida e de Saragoça. Não sei se os "governantes" da nossa cidade alguma vez imaginou o quanto enriqueceria a nossa terra termos aqui uma coisa daquelas!...
Desculpem! Quis dizer: Não sei se algum dos "governantes" da nossa cidade alguma vez imaginou o quanto enriqueceria a nossa terra (...).
O quanto enriqueceria LICITAMENTE a nossa terra. Faço esta observação porque uma leitura menos atenta poderia conduzir-nos a uma situação pusilâmine, o que penso não ter sido a intenção do autor.
Creio que o Sr. Aníbal quis dider "pusilânime".
um terço da confiança para o teatro romano e teríamos um monumento soberbo.
um terço do que foi gasto a mais no T(h)eatro Circo, tinhamos três teatros romanos...
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