“Primeiro vieram buscar os ciganos e eu não me importei porque não era cigano;
depois vieram buscar os judeus e também não me importei porque não era judeu;
a seguir os comunistas, depois os liberais e os católicos,
e não protestei porque não era comunista, nem liberal, nem católico;
e quando me vieram buscar a mim já não havia ninguém para me defender!
Depois, veio a Câmara de Braga e trouxe os empreiteiros.
As fontes secaram e da terra brotaram prédios como se fossem cogumelos.
10 comentários:
Nunca tive oportunidade de ir às Sete Fontes. Gostava de fazer uma visita.
Sobre os empreiteiros... vou continuar a minha saga de "Braga a apodrecer". Tentar convencer os cépticos.
Exige-se cidadania activa.
www.vinteseisdeabril.blogspot.com
Esta postagem é mais um capítulo inovação na qualidade.Um abraço...Maldito !
Apetece-me uma pergunta inocente de quem ainda acredita que isto mudará e que se fazem leis para todos e não só para alguns:
A quem fazemos queixa??
Quem vai por ordem nisto tudo?
Braga, o Turismo, os bracarenses precisam de respeito...
As SETE FONTES, os vestigios bimilenares, a mata da Falperra, e muitos mais precisam de alguem com visao para os proteger!!
Já nao sei a quem fazer queixa...
Poder/dever-se-á solicitar a intervenção dos órgãos da tutela do Ministério da Cultura e Ambiente.
IGESPAR, IPPAR, Instituto Nacional da Água e, porque não alertar o Ministério da Saúde para os atropelos à lei do património?
Luis Martins
Ho Zé,
Estás convocado, vai ao Farricoco
Cara Cassiana: seja bem vinda.
Não podemos culpar apenas os políticos pelo estado a que a arte chegou, mas também os cidadãos, que se alheiam do exercício da cidadania.
Senti e sinto as pressões e chantagens que exercem sobre aqueles que luta por ideais independentemente da sua cor política.
Nos últimos 25 anos, a ASPA divulgou tudo quanto é património, lutou e continua a lutar pelas Sete-Fontes, coseguiu a sua classificação como monumento nacional, denunciou a destrição de tudo quanto é património...e os bracarenses, apesar da revolta que possam sentir (se é que a sentem), nada fizeram...
Os bracarenses em geral, parecem não gostar do seu passado e se gostam a sério, não o demonstram.
Numa sociedade democrátia, há lugar para o exercício da cidadania, mas em Braga, existe medo.
Medo de quê? Que os venham buscar?
O património arqueológico bracarense, não tem credos nem religiões e muito menos ideologias partidárias, é de todos nós.
No entanto, ele é destruído diariamente nas nossas caras e nós apenas falamos, não reagimos, daí a alusão ao poema do pastor Protestante Martin Niemoller.
Ministério da Cultura e Ambiente.
IGESPAR, IPPAR, Instituto Nacional da Água e Ministério da Saúde, Não sabem o que se passa?
Sinceramente não acredito.
Todos nós sabemos do tráfico de influências que reina neste país....
Eles vão destruindo e, quando acharem que chegou a altura de dizer que se aperceberam do erro, já é tarde e não vão voltar atrás com a obra, pois certamente já foram gastos muitos milhões e se a obra não avança, os votos vão para outras forças políticas.
Por outro lado a CMB não gosta da cultura. Pois o próprio presidente é uma pessoa culturalmente muito muito pobre e dele, não será de esperar que mexa uma agulha.
para ele, a cultura é o betão, isso sim, enche os bolsos...de alguns claro
Caro Zé de Braga;
Muito embora eu tenha dito que era uma pergunta inocente, a resposta eu sei qual é!Existem inumeros organismos a nivel internacional mesmo que promovem e defendem o patrimonio cultural!Existem inclusive fundos para o apoio a conservaçao!
A legislaçao portuguesa defende e penaliza aqueles que nao salvaguardam o patrimonio!Agora expliquem-me porque não é a Camara Municipal penalizada por nao salvaguardar, conservar, e proteger o seu/nosso patrimonio?
Isto sim é o que náo entendo, o porquê do silencio do IGESPAR face a uma catadupa de atropleos a lei!
Adiram ao forum sobre Braga nomeadamente a zona de luta
"Formas de Luta"
http://forum.bracarae-avgvste.com/viewtopic.php?f=2&t=1064&st=0&sk=t&sd=a&start=30
É muito mais fácil se todos adicionarem o seu contributo, e se estabelecerem protocolos de acção, sempre que surja um novo caso.
Existem instituições fundamentais se queremos ter voz.
1- Entidades nacionais responsaveis (IPPAR, IGESPAR, DGEMN)
2- Comunicação Social Local e Nacional (TV, Jornais, Radios)
3- Partidos Politicos
4- Entidades Internacionais (Comissão da UE, nomeadamente responsável pelo patrimonio, e Entidades internacionais relacionadas com a protecção do patrimonio como a UNESCO, etc...)
Uma corrente de emails simultanea para estas entidades, pode ter mais força do que julgam.
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