27 julho, 2010

Hoje José Sócrates falou ao país....

No ano de 1871, Eça de Queirós disse:

«Estamos perdidos há muito tempo...
O país perdeu a inteligência e a consciência moral.
Os costumes estão dissolvidos, as consciências em debandada.
Os carácteres corrompidos.
A prática da vida tem por única direcção a conveniência.
Não há princípio que não seja desmentido.
Não há instituição que não seja escarnecida.
Ninguém se respeita.
Não há nenhuma solidariedade entre os cidadãos.
Ninguém crê na honestidade dos homens públicos.
Alguns agiotas felizes exploram.
A classe média abate-se progressivamente na imbecilidade e na inércia.
O povo está na miséria.
Os serviços públicos são abandonados a uma rotina dormente.
O Estado é considerado na sua acção fiscal como um ladrão e tratado como um inimigo.
A certeza deste rebaixamento invadiu todas as consciências.
Diz-se por toda a parte: “o país está perdido!”
Algum opositor do actual governo?... Não!»

17 julho, 2010

Por razões históricas, a Taça é nossa


Não deixemos que se abotoem a ela!!!
É a nossa Taça!!!


Obrigado, Espanha, por ganhar a Taça do Mundo de Futebol para Portugal.

De acordo com o Tratado de Tordesilhas, assinado em 1494, tudo o que a Espanha conquistar a leste do meridiano 46º W, pertence a Portugal.

Por isso, façam o favor de remeter a Taça para Portugal, de preferência por Express Mail.

Bem hajam.

16 julho, 2010

Suspeita de pedofilia envolve câmara e bombeiros de Braga

Um funcionário da Câmara Municipal de Braga afecto ao transporte escolar de crianças portadoras de deficiência está a ser investigado por alegado envolvimento em actos de pedofilia. O despiste dos alegados abusos sexuais foi feito pela psicóloga da escola sede de um agrupamento escolar da área suburbana, depois de ter sido alertada pelos pais de uma criança portadora de deficiência.
in: Diário do Minho - 16/07/2010

Reações à notícia:

In: O Farricoco: "O Suspeito do Costume, nem quer acreditar. Pedófilia nos bombeiros?"

15 julho, 2010

Audição na Comissão de Ética Sociedade e Cultura da Assembleia da República


No passado dia 14 de Julho do corrente ano, o grupo de peticionários, em representação da petição “Pela Salvaguarda do Complexo das Sete Fontes-Braga”, foi ouvido pela Comissão de Ética Sociedade e Cultura da Assembleia da República. Nesta comissão, relatada por Miguel Laranjeiro e constituída pelos deputados Frederico Castro (PS), Raquel Coelho (PSD), Agostinho Lopes (PCP), Altino Bessa (CDS) e Catarina Martins (BE), os peticionários contextualizaram historicamente o monumento, explicaram o que levou um grupo de cidadãos a constituir o Movimento e Petição de defesa das Setes Fontes e expuseram as preocupações atinentes ao processo dos acessos ao Novo Hospital de Braga, à futura variante à E.N. 103 e aos compromissos urbanísticos assumidos para aquele local.

Lamentou-se o facto da Comissão não ter em sua posse um plano actualizado dos acessos que estão para lá projectados, pois houve questões que ficaram sem resposta por falta de dados.

Após a exposição de várias situações relativas às Sete Fontes, os respectivos deputados questionaram os representantes dos peticionários com a finalidade de se contextualizarem melhor sobre o estado deste processo.

Assim, o deputado Agostinho Lopes questionou se o processo de classificação das Sete Fontes já está finalizado, se as obras do Novo Hospital de Braga afectam o Complexo e se o traçado proposto pela CMB assenta, ou não no solo e se contorna o monumento a Sul.

A deputada do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, perguntou aos peticionários se haviam já reunido com a Ministra da tutela e se conheciam o propósito das enigmáticas declarações da directora da Direcção Regional de Cultura Norte (DRCN) a propósito dos «compromissos urbanísticos assumidos».

Altino Bessa do CDS e Frederico Castro do PS apresentaram uma informação técnica proveniente da Câmara Municipal de Braga declarando um total respeito pelas disposições legais datadas de 2001. Contudo, estas disposições estão desactualizadas tendo em conta a proposta de Zona Especial de Protecção do Ministério da Cultura, de 2009.

A deputada do PSD, Raquel Coelho, questionou a relação entre a Câmara Municipal de Braga e a DRCN e confirmou a necessidade de terminar com celeridade, o processo de publicação em Diário da República do Monumento Nacional.

No final, o Deputado Miguel Laranjeiro explicou o desenvolvimento processual, que passará por solicitar mais informação às entidades competentes e envolvidas, formulando o respectivo relatório e baixando, posteriormente, a plenário.

No seguimento desta reunião, os peticionários irão solicitar, com urgência, uma audiência à Ministra da Cultura, no sentido de agilizar as questões processuais para a publicação, classificação e definição da Zona Especial de Protecção em Diário da República
In: Blogue Sete Fontes

05 julho, 2010

EP "rouba" Variante à N103, com base em argumentos falaciosos?

Projecto Acessos ao Hospital proposto pela EP

Acessos ao Hospital+fluxos

Projecto Alteração Acessos ao Hospital

Em relação às recentes notícias que dão conta do abandono da construção da Variante à N103 resta fazer a seguinte exposição.
A variante à N103 serviria para:
-Fluxos da região litoral e cidade, com o interior do Minho e Trás-os-Montes (eixo da EN103 Braga-Chaves)
-Acesso ao Novo Hospital e Pólo Universitário

A variante à N103 não surgiu apenas como necessidade de acesso ao novo Hospital, mas é um eixo fundamental no desenvolvimento da cidade e da região, criando:
-alternativa às vias cada vez mais congestionadas da cidade (vias com limite de velocidade de 50 km/h), desviando o tráfego para o troço da “circular” com limite de velocidade superior (70km/h e 90km/h)
a quem pretende aceder à região através dos nós das auto-estradas, à cidade, à área a norte da cidade pela Variante às EN101/201, ou ao novo Hospital Distrital e Pólo Universitário;
-ligação directa da população do eixo Braga-Chaves ao Novo Hospital Distrital e ao Pólo Universitário, não tendo que passar e congestionar as vias urbanas;

A louvável mobilização da sociedade civil com o intuito de proteger o património, não pode servir de pretexto à EP, para usurpar de forma camuflada a prometida Variante à N103. Esta nova via que ia ser criada traria benefícios óbvios para a cidade e para a região, e a EP com base em argumentos falaciosos está a abandonar a construção da mesma, quando apenas tinha que propor um traçado alternativo num troço de 1,2 quilómetros, do total de 4,2 quilómetros da Variante.
Como traçado alternativo ao troço em causa, este podia ser desviado para a área a Oeste do Hospital, e ser criado um pequeno troço em túnel para quem circula na Variante à N103, de forma a evitar o trânsito local do Hospital e Pólo Universitário, entre outras soluções.
Mesmo que a curto prazo a execução deste troço em forma de Variante não seja possível, por diversos motivos,
o restante traçado deve ser executado tal como previsto, criando os novos fluxos e a nova via alternativa supra citada.

Carlos Santos