Calou-se mais uma voz incómoda.
O desaparecimento súbito de Ademar Ferreira dos Santos, homem de valores e convicções, deixou mais pobre a blogosfera bracarense.
Ao professor, ao escritor, ao jornalista, ao cidadão. Um exemplo de cidadania, da denúncia da corrupção, da defesa dos valores mais altos da democracia.
Fica aqui a nossa justa e sincera homenagem.
O poema de hoje que o Ademar partilharia com os seus alunos, fica a cargo de cada um de nós.
O desaparecimento súbito de Ademar Ferreira dos Santos, homem de valores e convicções, deixou mais pobre a blogosfera bracarense.
Ao professor, ao escritor, ao jornalista, ao cidadão. Um exemplo de cidadania, da denúncia da corrupção, da defesa dos valores mais altos da democracia.
Fica aqui a nossa justa e sincera homenagem.
O poema de hoje que o Ademar partilharia com os seus alunos, fica a cargo de cada um de nós.
A sua última postagem no Abnoxio, uma espécie morte anunciada, perante aquilo que apenas ele pressentia, pouco antes de nos deixar.
maio 22, 2010
Informação...
Alguns amigos, estranhando o silêncio, perguntam-me se morri. Não tenho passado bem, mas não morrri. Espero ressuscitar...
A todos, agradeço a preocupação...
Ademar
14 comentários:
apesar de não conhecer as pessoas que estão por trás das palavras e da luta, acabo por perceber que se cria um enorme elo de ligação e afinidade com os gostos e com a luta. lia todos os dias.
estou chocado.
paz à sua alma.
Estou sem palavras!
Um abraço!
Tive o privilégio de o conhecer e de o tratar. Dói abrir o Abnóxio e encontra-lo detido no tempo.
Estou arrepiado.
Pensei numa brincadeira de mau gosto quando li um comentário em BragaMaldita...
Frequentava Abnoxio diariamente, e fruía com muito gosto os recortes e os comentários do Ademar.
Certeiros.
Radicais.
Corajosos.
Ademar tinha um sabor muito especial quando abordava a canalha local e súbditos.
Paz. Onde quer que estejas !
Um abraço (e)terno !
“Direi apenas o que os poemas do Ademar fazem comigo, quando os leio. Eu não disse ‘o que fizeram comigo’, no passado. Eu disse o que ‘fazem comigo’, no presente. Porque os poemas são eternamente jovens. Eles são sempre acabados de nascer. Cada nova leitura é como se fosse a primeira. Nisso são iguais aos abraços dos apaixonados: eles nunca se repetem. Cada novo abraço é uma experiência nova de amor. Assim os poemas.” (Rubem Alves)
“Direi apenas o que os poemas do Ademar fazem comigo, quando os leio. Eu não disse ‘o que fizeram comigo’, no passado. Eu disse o que ‘fazem comigo’, no presente. Porque os poemas são eternamente jovens. Eles são sempre acabados de nascer. Cada nova leitura é como se fosse a primeira. Nisso são iguais aos abraços dos apaixonados: eles nunca se repetem. Cada novo abraço é uma experiência nova de amor. Assim os poemas.” (Rubem Alves)
Apenas o Bracara Angustia BragaMaldita, deram eco ao triste desaparecimento do homem da cultura,da cidadania, que desafiou o poder instalado, denunciando casos de corrupção, que passados 20 anos constatou-se que é verdade, mas... como de costume estes casos prescreveram.
Mas a memória do Ademar predura em nós.
E vocês, Zé e Aníbal , têm a responsabilidade de perpetuar estes valores, pois o mestre Ademar estará sempre vivo para o povo de Braga e será sempre uma pedra no sapato daqueles que se governaram à custa da corrupção, do neputismo e do tráfico de influênias.
Estou pasmado com a insensibilidade dos outros blogueiros ditos defensores da sua cidade de Braga
"E vocês, Zé e Aníbal , têm a responsabilidade de perpetuar estes valores, pois o mestre Ademar estará sempre vivo para o povo de Braga e será sempre uma pedra no sapato daqueles que se governaram à custa da corrupção, do neputismo e do tráfico de influênias."
Assim continuaremos João !
O Ademar continua por cá: virei todos os dias visitá-lo, "improvisando"...
Concordo com: "O poema de hoje que o Ademar partilharia com os seus alunos, fica a cargo de cada um de nós.". Eu assim farei.
http://fragmentosdebondade.blogspot.com/
nunca te acomodes ,para que nao morras
foram as palavras do meu prof ademar que lembro para sempre
sempre, sempre professor, amigo
dondigo
E eram dois dentes só, dois dentes só. Então as garrafas se abriram em vaga uma vez só, uma vez só...
Puta da vida!
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