Comunicado do Grupo Municipal de Braga do Bloco de Esquerda sobre os incidentes ocorridos ontem à noite (5 de Maio), na audição ao Comandante Distrital da Protecção Civil, promovida pela Comissão Municiapl de Urbanismo, Ambiente, Ordenamento e Protecção Civil, e que levou ao abandono da reunião, como forma de protesto, do deputado do BE, António Lima.
O grupo Municipal do Bloco de Esquerda repudia de forma veemente a atitude censória do presidente da Comissão Municipal de Urbanismo, Planeamento, Ambiente, Trânsito e Protecção Civil da Assembleia Municipal de Braga que impediu que o Comandante Distrital da Protecção Civil, respondesse a uma pergunta que tinha sido feita pelo líder da bancada municipal do BE, António Lima.
O incidente ocorreu durante a audição pública a Hercílio Campos, que decorreu ontem à noite e que surge na sequência de um conjunto de iniciativas, pedidas pelos partidos da Oposição, com vista à averiguação das condições de segurança e socorro no Concelho de Braga.
O deputado bloquista, António Lima, perguntou ao responsável pela Protecção Civil do Distrito se a sua presença naquela Comissão tinha como finalidade a prestação de esclarecimentos sobre os meios disponíveis e necessários, ou se tinha como objectivo fazer uma elogio à política oficial da Câmara de Braga em matéria de segurança e protecção civil.
Incomodado com o teor da pergunta, o presidente da Comissão, o socialista José Gomes, considerou-a ofensiva e afirmou que não permitia que o comandante distrital respondesse à pergunta, exercendo sem o mínimo pudor um acto censório sobre uma pessoa que tinha sido convidada para esclarecer os deputados municipais.
A pergunta de António Lima surgiu depois de Hercílio Campos ter dado o dito por não dito. Aquele responsável, começou por reconhecer a existência de algumas falhas, como a escassez de bombeiros, de formação adequada, e de viaturas, para depois, questionado pelos deputados do PS, ter dito que os meios eram os necessários.
Para o Grupo Municipal do Bloco de Esquerda a censura exercida sobre o comandante distrital da protecção Civil é mais uma prova do boicote que a maioria socialista tem feito para que se saiba a verdade sobre a situação da segurança em Braga.
O presidente da Comissão, deputado do PS, só admitiria que o comandante distrital falasse se fosse para dizer o que interessa à maioria socialista. Com receio que isso não acontecesse, não teve nenhum pudor em cortar a palavra ao Comandante distrital impedindo-o de responder a uma questão incómoda.
Perante esta lamentável e anti-democrática atitude, o deputado do BE, António Lima, saiu da reunião em protesto pelo sucedido.
Apesar da manifesta incomodidade da maioria do PS na Câmara e na Assembleia Municipal, o Bloco de Esquerda não irá desistir de procurar a verdade e de denunciar a falta de meios para assegurar a segurança e o socorro aos munícipes bracarenses.
O Grupo Municipal do BE na Assembleia Municipal de Braga
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Nota do Bracara Angustia:
Estes são os representantes do povo de Braga, legitimados nas últimas autárquicas.
Se temos gente deste nível à frente dos destinos do nosso concelho, é porque o povo escolheu.
Se temos corruptos incompetentes e ordinários à frente dos destinos do nosso concelho, é porque o povo gosta de ser governado (leia-se humilhado, enxovalhado e vexado) por estes gajos.
Eles roubam mas fazem, é o lema desta gentinha ignorante e burra, que continua a apostar no que há de mais pernicioso na nossa sociedade!
Em Braga não existe défice democrático. Braga já está em falência democrática.
Não foi para isto que foi feito o 25 de Abril.
Precisamos de uma nova revolução: a da cidadania, pois a da democratização falhou.
Zé de Braga
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PS (post scriptum) - Caro António Lima: certifique-se bem se durante a audição, não lhe roubaram o telemóvel, o mp3, a consola Nintendo, a carteira ou qualquer outra coisa transacionável, pois estes socialistas, de cada vez que as perguntas são incómodas ou quando "não gostam do rumo das entrevistas", agem "irreflectidamente" tipo carteirista. Zás....este já está.
2 comentários:
Braga é socialista desde os primórdios da democracia portuguesa e nunca se provou nos tribunais que os seus dirigentes são corruptos.
Diz-se, diz-se mas nunca provam nada.
são piores que os arrumadores de carros, mas não pedem moedinha.
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